"Un jour je m'en irai sans avoir tout dit."
Informado pelo meu querido e francófono amigo ATM, soube da morte de Jean d'Ormesson. O escritor, que tinha 92 anos, era autor de dezenas de obras, membro da Academia Francesa, e presidira ao Conselho International de Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO. Para o Presidente francês, Emmanuel Macron, “era o melhor do espírito francês, uma mistura única de inteligência, elegância e malícia, um príncipe das letras sabendo nunca se levar a sério.
Não sou suficientemente fluente em francês para o ter lido na língua original. Na altura em que soube da sua existência, os meus interesses literários não passavam por aí. Talvez o venha a ler um dia destes, infelizmente em português, que para mais não chego... Na minha memória fica Au Plaisir de Dieu, um livro dele, de 1974 que ofereci à minha mãe.
Leio, no link que me enviou o ATM, elogios de vários quadrantes. Talvez fixe este, publicado no Libération: Jean d'Ormesson era “o rosto mais radioso da direita burguesa e culta”.
JdB
1 comentário:
"Hors du temps, il n'y a rien. Il y a l'éternité et il y a le néant. Les enfants qui ne sont pas nés ne sont pas entrés dans le temps. Les morts en sont sortis. S'il y a un Dieu, il est hors du temps. S'il y a quelque chose hors du temps, qui ne soit pas le néant éternel, nous l'appelons Dieu. "
Merci, Jean D'Ormesson, Bravo.
Au revoir là-haut,
atm
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