Ó meu amor marinheiro
Tenho ciúme
Das verdes ondas do mar
Que teimam em querer beijar
Teu corpo erguido às marés
Das verdes ondas do mar
Que teimam em querer beijar
Teu corpo erguido às marés
Tenho ciúme
Do vento que me atraiçoa
Que vem beijar-te na proa
E morre pelo convés
Do vento que me atraiçoa
Que vem beijar-te na proa
E morre pelo convés
Tenho ciúme
Do luar da Lua cheia
Que no teu corpo se enleia
Para contigo ir bailar
Do luar da Lua cheia
Que no teu corpo se enleia
Para contigo ir bailar
Tenho ciúme
Das ondas que se levantam
E das sereias que cantam
Que cantam para te encantar
Das ondas que se levantam
E das sereias que cantam
Que cantam para te encantar
Ó meu amor marinheiro
Ó dono dos meus anelos
Não deixes que à noite a lua
Roube a côr aos teus cabelos
Ó dono dos meus anelos
Não deixes que à noite a lua
Roube a côr aos teus cabelos
Não olhes para as estrelas
Porque elas podem roubar
O verde que há nos teus olhos
Teus olhos, da cor do mar
Porque elas podem roubar
O verde que há nos teus olhos
Teus olhos, da cor do mar
Ó meu amor marinheiro
Ó dono dos meus anelos
Não deixes que à noite a lua
Roube a côr aos teus cabelos
Ó dono dos meus anelos
Não deixes que à noite a lua
Roube a côr aos teus cabelos
Não olhes para as estrelas
Porque elas podem roubar
O verde que há nos teus olhos
Teus olhos, da cor do mar
Porque elas podem roubar
O verde que há nos teus olhos
Teus olhos, da cor do mar
Poema de António Campos
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