Sou tua
Reneguei tuas promessas
E juras de amor ardente
Até com certo rancor
Disse-te assim, não sou dessas
Que se embalam cegamente
Em juramentos de amor
Meu Deus, como a boca mente
Pois se te amo loucamente
Eu digo seja a quem fôr
Sou tua... como o luar é da lua
Como as pedras são da rua, e p'ra ser tua nasci
Sou tua... tão tua que me convenço
Que já nem a mim pertenço, que sou um pouco de ti
Sou tua... deixa-me gritar ao vento
P'ra que o vento num lamento, diga ao mar, á terra, ao céu
Sou tua... e deixa que os olhos meus
Só vejam p'ra ver os teus, embora não sejas meu
Às vezes sinto desejo
De ofender-te, embora iluda
Meu coração a sofrer
Mas fico, quando te vejo
Tão pequenina, tão muda
Com tanto p'ra te dizer
É então que a minha boca
Porta voz desta alma louca
Murmura quase sem querer
E juras de amor ardente
Até com certo rancor
Disse-te assim, não sou dessas
Que se embalam cegamente
Em juramentos de amor
Meu Deus, como a boca mente
Pois se te amo loucamente
Eu digo seja a quem fôr
Sou tua... como o luar é da lua
Como as pedras são da rua, e p'ra ser tua nasci
Sou tua... tão tua que me convenço
Que já nem a mim pertenço, que sou um pouco de ti
Sou tua... deixa-me gritar ao vento
P'ra que o vento num lamento, diga ao mar, á terra, ao céu
Sou tua... e deixa que os olhos meus
Só vejam p'ra ver os teus, embora não sejas meu
Às vezes sinto desejo
De ofender-te, embora iluda
Meu coração a sofrer
Mas fico, quando te vejo
Tão pequenina, tão muda
Com tanto p'ra te dizer
É então que a minha boca
Porta voz desta alma louca
Murmura quase sem querer
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