Não consigo, sequer, imaginar o que será sentir fome e
não ter nada para saciá-la; não consigo imaginar o que será passar uma vida
inteira, com fome, sem nada para comer, dia após dia, ano após ano. Estamos tão habituados a ter
comida, em cima da mesa, diariamente; à distância de um braço nas prateleiras
do super-mercado; à distância de uma ementa num restaurante qualquer. Já nem
nos preocupamos em saber de onde vem, onde foi semeada, colhida ou tratada.
Tudo nos chega, de mão beijada, já pronto e confeccionado. Para nós é um dado
adquirido a existência de super-mercados e de restaurantes, onde a comida não
falta. Para outros, subsiste a dúvida se
hoje conseguirei comer uma batata que seja!
Como é possível que uns tenham tanto e outros nada ?
Será que, alguma vez, na história da humanidade conseguiremos chegar a um
equilíbrio, a uma distribuição
igualitária de alimentos, de oportunidades e de direitos? Não sei responder a essa questão. Acho, no entanto, que todos podemos
contribuir para esse fim, fazendo a diferença, partilhando, distribuindo, não acumulando,
dando o que se tem a mais, dando a quem tem menos que nós.
Domingo, Se Fores à Missa …..
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MAF
EVANGELHO Jo 6, 1-15
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de
Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão,
por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os
seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos e vendo que
uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos
de comprar pão para lhes dar de comer?».
Dizia isto para o
experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe:
«Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos,
André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de
cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?».
Jesus respondeu: «Mandai-os
sentar».
Havia muita erva naquele lugar
e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães,
deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os
peixes; e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados, Jesus
disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se
perca».
Recolheram-nos e encheram doze
cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham
comido.
Quando viram o milagre que
Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer:
«Este é, na verdade, o Profeta
que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam
buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
Palavra da salvação.
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