Seguindo a lógica dos
gins de Junho, de descoberta de edifícios cheios de história que poucos
conhecem, o post de hoje ainda passa por Lisboa, antes de avançar para uma
visita-relâmpago a todo o país. E abre com um monumento espantoso da colina
(diria) mais estratégica da capital, onde fica o Príncipe Real, S.Roque, o
Chiado e todo o Bairro Alto:
CONVENTO DE S.PEDRO DE ALCÂNTARA – a dar para o miradouro
homónimo (visitável mediante marcação, embora em restauro; previsto vir a ter
áreas abertas ao público)
Em plena Guerra da
Restauração, para nos libertarmos dos Filipes, fez-se a promessa de edificar um
convento consagrado a S.Pedro de Alcântara, se os portugueses vencessem a
Batalha de Montes Claros. Com a vitória, veio a fundar-se o prometido convento,
em 1672, ligado à ordem dos Franciscanos. Em 1833, com o Decreto de 31 de
Dezembro enquadrado na política de erradicação progressiva das Ordens
Religiosas em Portugal, o convento foi secularizado e colocado sob a alçada da
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que aí instalou um recolhimento de órfãs.
Actualmente, decorrem
obras de remodelação deste exemplar de arquitectura religiosa maneirista,
barroca e neoclássica, prevendo-se que a igreja seja aberta ao culto público, além
de tornar acessíveis vários dos espaços de maior valor patrimonial, entre a
Capela-mor, os claustros ou a Capela dos Lencastre, mandada construir pelo Arcebispo D.Veríssimo de Lencastre.
Lisboa, por junto, é
apaixonante e fácil de se explicar porquê a qualquer estrangeiro com bom gosto.
As imagens dizem muito:
A selecção de esplanadas feita pela Lisbon
Lux resulta num convite imperdível a fins-de-tarde e refeições simples, ao ar
livre, com sabor a férias. Ideal para desintoxicar do stress do trabalho:
www.lisbonlux.com/magazine/esplanadas-em-lisboa.html
Em aperitivo ao próximo gin, que
lembrará monumentos menos conhecidos do Portugal profundo, a prestigiada
revista de turismo e aventura «Géo»(1) publicou
um número especial em Julho, dedicado ao nosso país,
para convidar o leitor a «mergulhar numa
nação que vive com o mar». Seguindo o litoral, destaca o Porto, Lisboa, a
Costa Vicentina e o Algarve, com fotografias fabulosas, reveladoras de um povo
onde o azul é muito mais do que uma cor. É mesmo o horizonte da portugalidade,
por excelência:
Um país marítimo – cujo
contorno do Atlântico se funde no céu turquesa e luminoso que envolve Portugal,
sem se distinguir bem onde acaba o mar e começa a abóbada celeste – merece ser
redescoberto. Até por isso, as férias vêm mesmo a calhar.
Maria Zarco
(a preparar o próximo gin tónico,
para daqui a 2 semanas)
(1)
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