Depois de muito trabalho de introspecção, avançada
no caminho do auto conhecimento … pude então falar com os cavalos.
Os trânsitos de
Plutão em conjunção aos planetas e ângulos natais são, possivelmente, os mais
fortes da nossa vida. Plutão apesar de fisicamente ser pequeno e longínquo,
astrologicamente é fortíssimo. A sua órbita à volta do Sol é lenta, 248 anos,
de modo que os efeitos de um trânsito de Plutão a um planeta ou ângulo natais podem
demorar 2 a 3 anos.
Os três pontos
mais sensíveis do horóscopo são o Sol, a Lua e o Ascendente. O aspecto mais
potente é a conjunção. No meu caso, Plutão nunca poderá fazer uma conjunção ao
Sol ou à Lua a não ser que viva até aos 200 anos. Em compensação tenho tido
Plutão a pairar a 1 grau ou exacto sobre o Ascendente desde 2013 e aqui
continuará até ao fim de 2015.
Um trânsito de
Plutão pede transformação dessa área de vida. A sua função é a de desenterrar
material escondido na psique, trazê-lo à luz do dia com o objectivo de nos
tornarmos uma nova pessoa, uma pessoa mais inteira, mais sã, alguém de quem nós
gostamos. Tem um efeito de limpeza profunda e serve para se chegar bem ao
fundo, ao local onde a sujidade (material sombra) está entranhada, dói.
Plutão no
Ascendente diz: “Transforma a cara que mostras
ao mundo, transforma a forma como vês o mundo, transforma o teu caminho”.
E fiz as coisas
fáceis: um novo site, uma forma mais directa de escrever, o projecto de um
livro.
E fiz coisas
difíceis: trabalho de introspecção, de auto-conhecimento.
Mas o Universo
continuava a mandar-me mensagens muito claras e literais de que nem tudo estava
limpo. A pele da minha cara continuava a apresentar material enterrado sobre a
forma de quistos. Quando saravam deixavam a uma marca para me lembrarem das
minhas imperfeições.
Um amigo, JL,
aconselhou-me uma terapia com cavalos. Gostei da ideia, gostei do local, gostei
do facilitador Pedro Amado Gomes, empreendedor da “Led by Horses” e, durante 7
semanas, eu na minha expressão mais simples, sem truques, sem bluffs, sem
conversa, sem acessórios, por assim dizer nua, estive em ligação espiritual com
o Obélix, o Ulisses, a La Lune e, no último dia, com a Samarra. Ensinaram-me
muito e aqui deixo o meu agradecimento público aos meus sábios semelhantes de
quatro patas. Vale a pena todo este caminho doloroso de auto-conhecimento
porque, na verdade, pude com o meu espírito falar com cavalos.
Foi uma experiência
transformativa (plutoniana), mas, também, nas duas últimas sessões, uma
experiência de beatitude (neptuniana), porque entretanto Neptuno fez uma conjunção ao
meu Júpiter natal, regente natural de Sagitário. Com o Sol ainda em Sagitário
presto, homenagem à fundadora da Quinta do Cavalo Kiron e também criadora do Método
Kiron® - terapia e coaching assistido por equinos, Nathalie Durel.
Se algum dos meus
leitores estiver interessado em aprender a falar com cavalos, entre em contacto
com Pedro@ledby horses.pt.
Luiza Azancot
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