Setembro é, como escrevi ontem, mês de lembranças. Ontem também, numa pesquisa neste estabelecimento, encontrei um post que escrevi em Fevereiro de 2011. O post não se referia aos Magna Carta, mas é como se fosse, porque a época era a mesma. E há 9 anos escrevi isto:
Corria o ano de 1975, talvez, e eu passava férias numa casa onde não havia luz eléctrica, tudo se fazendo, maioritariamente, ao cheiro do petróleo. Sempre que descrevia as características próprias daquele sítio, a pergunta era fatal: e o que fazem vocês o dia todo? A resposta, essa, proferia-a com a alegria simples de quem encontrou um paraíso setembrino: nada! E era isso, no fundo, que (também) tornava aqueles dias tão inesquecíveis. A não obrigação da televisão ou das noitadas, a tranquilidade de uma noite sem programa. As semanas corriam num remanso de relógio lento, na companhia de cigarros fumados às escondidas, jogos de pingue-pongue, idas à vila para ver televisão, ou a Badajoz para comprar caramelos solano e bisnagas de leite condensado.
Revivalismos de Setembro.
JdB
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