Não vou dizer mais nada do que já aqui referi neste estabelecimento. Ando no mundo internacional da oncologia pediátrica há 15 anos, talvez. Nos últimos sete assumi funções de membro do Board da Childhood Cancer International; nos últimos dois assumi a presidência. Ao longo destes anos todos conheci dezenas de pais, de mães, de voluntários, de profissionais de saúde - médicos, enfermeiros, psicólogos. Conheci funcionários com um nível elevado na Organização Mundial de Saúde e outras pessoas de alguma forma ligadas à causa. Não conheci ninguém - com excepção de uma única pessoa - com um espírito negativo ou não construtivo. Todos, estou certo, estariam à distância de um telefonema se eu precisasse deles. E todos têm um espírito disponível, amável, de tratamento pelo nome próprio, com um grande respeito pelos Pais.
St. Jude, o hospital de Memphis que organiza o evento para o qual fui convidado, dedica-se à oncologia pediátrica, apenas. Nasceu, há 60 anos, da vontade e do sonho de Danny Thomas, um entertainer, que cunhou uma frase memorável: nenhuma criança devia morrer na alvorada da vida. Hoje movimenta centenas de milhões de dólares em investigação, tratamento, desenvolvimento de organizações no mundo inteiro.
Danny Thomas, o fundador de St. Jude. O nariz polido resulta dos milhares de "afagos", pois acredita-se que dá sorte |
O que é esta plataforma? Um projecto que visa garantir, no seu primeiro ano, que a 12.000 crianças com cancro em todo o mundo não lhes faltem os medicamentos necessários. Os logotipos mostram as organizações envolvidas. O custo (o investimento, talvez seja mais correcto)? 200.000.000 de dólares americanos.
Por motivos estatutários das organizações a que estou ligado, a minha relação "funcional" com a oncologia pediátrica acabará em 2025. Mesmo que acabasse agora poderia dizer que têm sido os anos mais humanamente enriquecedores da minha vida.
JdB
1 comentário:
Certamente!
Abraço,
fq
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