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A «Ressurreição» foi escrita por Diogo Pacheco de Amorim e cantada por José Campos e Sousa durante o “Verão Quente” de 1975, num momento de grande vontade combativa e de alguma esperança, nas vésperas de uma tão desejada insurreição civil e militar contra o poder comunista-esquerdista secretariado.
Ressurreição
É uma Pátria quebrando cadeias,
É um silêncio que volta a cantar,
É um regresso de heróis às ameias,
Da cidade que volta a lutar.
É um silêncio que volta a cantar,
É um regresso de heróis às ameias,
Da cidade que volta a lutar.
É um deserto que vemos florir,
É uma fonte jorrando de novo,
É uma aurora que volta a sorrir
Nos olhos cansados do Povo.
É uma fonte jorrando de novo,
É uma aurora que volta a sorrir
Nos olhos cansados do Povo.
E já ardem bandeiras vermelhas,
Nos campos há gritos de guerra,
Nas trevas da noite há centelhas,
Das rosas em festa da terra.
Nos campos há gritos de guerra,
Nas trevas da noite há centelhas,
Das rosas em festa da terra.
Canta o vento nos trigos doirados,
Dançam ondas à luz das fogueiras,
E nas sombras guerreiros alados
Erguem espadas entre as oliveiras.
Dançam ondas à luz das fogueiras,
E nas sombras guerreiros alados
Erguem espadas entre as oliveiras.
É uma Pátria de novo sagrada,
Acordada da morte esquecida,
Vitória da nova alvorada:
Lusitânia em giesta florida.
Acordada da morte esquecida,
Vitória da nova alvorada:
Lusitânia em giesta florida.
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