01 março 2009

Pensamentos dos dias que correm

Do blogue Povo retiro as últimas linhas do sermão de Quarta-feira de Cinzas (Roma, na Igreja de S. António dos Portugueses, Ano de 1670) do Padre António Vieira.

(...)
De vinte e quatro horas que tem o dia, por que se não dará uma hora à triste alma?
Disse: Agora começo (Sl 76,11). Esta é a melhor devoção e mais útil penitência, e mais agradável a Deus, que podeis fazer nesta quaresma.
Tomar uma hora cada dia, em que só por só com Deus e connosco cuidemos na nossa morte e na nossa vida.
E porque espero da vossa piedade e do vosso juízo que aceitareis este bom conselho, quero acabar deixando‑vos quatro pontos de consideração para os quatro quartos desta hora.
Primeiro: quanto tenho vivido?
Segundo: como vivi?
Terceiro: quanto posso viver?
Quarto: como é bem que viva?
Torno a dizer para que vos fique na memória: Quanto tenho vivido? Como vivi? Quanto posso viver? Como é bem que viva? Memento homo!

Uma boa hipótese de meditação para as semanas que se avizinham.

JdB

1 comentário:

Anónimo disse...

Tiro, das palavras que ouvi a um sacerdote na 2ª feira passada, a resposta a esta 4ª pergunta "como é bom que viva?" .... menos eu, mais Deus.
Que todos nós, neste inicio de quaresma, saibamos viver menos Nós ... mais Deus.

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