Na edição da semana passada da revista Economist, o destaque principal focava um artigo sobre a redução da extrema pobreza no mundo nos últimos 20 anos. Segundo números oficiais, em 1990 existiam 2 mil milhões de pessoas a viverem com menos de 1,25 USD por dia. Em 2013 esse número foi reduzido para metade. Apesar de continuar a ser um número alarmante a quantidade de seres humanos pobres que há no planeta, não deixa der ser notável a recuperação feita nas duas últimas décadas. Esse feito foi alcançado não por decreto, não por normas constitucionais, não por proteccionismo ou qualquer outro tipo de proibição. Foram a abertura e integração económica as responsáveis pela redução da pobreza. China e Índia são os países que mais têm contribuído para o efeito. Pelo lado chinês, pode destacar-se Deng Xiaoping com todas a reformas económicas que efectuou desde que assumiu a chefia da República Popular da China em 1978. Já no sub-continente indiano, foi Manmohan Singh, actual primeiro-ministro, que como ministro das finanças em 1991 deu inicio a um vasto conjunto de reformas que abriram a economia indiana ao mundo. Como a história sempre provou, não há nada como o livre comércio para alcançar a prosperidade económica.
Pedro Castelo Branco
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