Os desportos também têm signo
Gosto imenso de
assistir a partidas de ténis. Vibro intensamente com os jogos dos Grand
Slams. Sigo os sucessos e insucessos dos
jogadores principais como uma teenager
segue a vida dos heróis dos filmes de vampiros.
As oportunidades
de ver os grandes campeões ao vivo são poucas e, por isso, na semana passada
estive regalada em frente à televisão a assistir ao Open dos Estados Unidos.
Algumas das partidas foram épicas, como a que opôs o suíço Roger Federer ao
francês Gael Monfils nos quartos-de-final.
Nunca joguei
ténis para além de umas raquetadas em criança com amigos, e a partir de dos 20
anos, nem isso pude fazer por causa de uma lesão na clavícula. Então como se explica este meu interesse
por este desporto?
Sou Gémeos de lua nova, o que quer dizer que tenho o Sol e a Lua no signo de Gémeos e também Mercúrio nesse signo. Pode dizer-se que é a principal energia da minha carta do céu e, consequentemente, da minha personalidade.
Sou Gémeos de lua nova, o que quer dizer que tenho o Sol e a Lua no signo de Gémeos e também Mercúrio nesse signo. Pode dizer-se que é a principal energia da minha carta do céu e, consequentemente, da minha personalidade.
Gémeos é um signo
do elemento ar e do modo mutável, sendo por isso o mais leve, menos denso e
versátil do zodíaco. Rege ombros, braços e mãos. O ténis é um desporto que se
ajusta perfeitamente a este signo porque exige agilidade e rapidez física, não
esquecendo a rapidez mental (ar) uma vez que a estratégia de colocação das
bolas é importantíssima. Os elementos verticais do símbolo de Gémeos fazem lembrar
os dois adversários, e o símbolo, como um todo, até parece a rede.
Penso que o ping
–pong, squash, badmington e outros desportos individuais em que bolas andam
pelo ar entre dois adversários também estejam sob o signo de Gémeos.
Quanto ao ténis, tenho a certeza que está sob o
signo de Gémeos. Em 2012
fiz um estudo astrológico sobre os campeões e campeãs de ténis para trazer um
maior rigor a esta afirmação.
Decidi analisar as
cartas do céu de grandes campeões e campeãs baseando-me na premissa que as
características que definem o ténis são mais evidentes nestes indivíduos. Trabalhei
com uma amostra dos melhores dos melhores. Defini um grande campeão ou campeã
de ténis como um jogador que tenha ganho pelo menos 5 Grand Slams durante a sua
carreira de tenista profissional. Os Grand Slams são os quatro torneios anuais
mais prestigiosos e mais competitivos desta modalidade que se realizam
anualmente em Melbourne, Paris, Londres e Nova Iorque. Só considerei jogadores
com vitórias a partir de 1968, porque nesta data o ténis de alta competição
mudou as suas regras ficando conhecido o período daí para a frente como “era
moderna”. A minha amostra compunha-se 12
homens e 12 mulheres.
Analisei a
distribuição dos planetas pessoais destes 24 tenistas - Sol, Lua, Mercúrio,
Vénus e Marte - por signo. Deixei de lado os planetas lentos, ditos geracionais,
pois podiam trazer grandes distorções, visto muitos jogadores terem nascido nos
mesmos anos e a amostra não ser grande.
Os planetas
pessoais reflectem (resumidamente) os seguintes aspectos da personalidade:
Sol – centro da personalidade, agente da vontade
Lua – mundo emocional que tanto influencia o resultado dos
jogos
Mercúrio – estratégia mental
Vénus – aspectos relacionais incluindo com o adversário
Marte – competição, acção física, agressividade
Estamos na presença de um total de 120 ocorrências (24
tenistas * 5 planetas = 120) que se encontram distribuídas por signo, conforme o
gráfico seguinte.
Não é preciso ser
grande matemático para constatar que Gémeos é o signo dominante, pois aparece 22
vezes, seguido de longe por Caranguejo e Leão, ambos com 13 ocorrências. A
distribuição por signo destes planetas em qualquer grupo de controlo seria de 10
para cada signo.
Não há dúvida.
Está provado, o ténis tem signo e é Gémeos.
Para a astróloga,
a resposta à pergunta “como se explica
este meu interesse por este desporto?” é simples. Nós gostamos das pessoas, dos livros, das obras de arte, dos filmes com
os quais nos identificamos, com os quais temos pontos comuns. A um nível
psicologicamente profundo, a minha energia Gémeos identifica-se com a energia
Gémeos e com as características deste desporto. E não só: o meu Marte
(competitividade) no signo de Balança (signo de ar, social, muito civilizado)
também aprecia combates individuais sem armas, sem sangue e em que os
adversários - uma vez terminada a partida - se cumprimentam com amizade. Por
isso, sinto-me “em casa” quando vejo ténis.
E daqui surge uma
pergunta mais importante. Saber de astrologia e ser capaz de fazer esta ligação
entre a minha personalidade e as minhas escolhas (para além de um desporto)
aumenta o meu livre arbítrio, ou condiciona-me?
Falarei deste
assunto num próxima oportunidade.
Luiza Azancot
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