Unanimidade e aclamação
Começo por declarar ter a maior admiração pelo Engº Guterres, pelo que o texto abaixo resulta de uma associação de ideias.
Há cerca de 30 anos, mais ou menos, quando havia sessões de esclarecimento por tudo e por nada, passava eu no Camões, em Lisboa, quando vi cerca de 30 pessoas sentadas nos degraus que dão para o Largo das duas Igrejas.
Em frente dessa gente, que mais tarde vim a saber serem varredores da Câmara, arengava um sujeito; a cara dos "esclarecidos" denotava que não percebiam nada. Quando acabou de falar, o "chefe" virou-se para os circunstantes e perguntou: alguém tem alguma coisa a dizer? Como ninguém disse nada, exclamou: aprovado por unanimidade e aclamação, tendo imediatamente começado a bater palmas, no que foi secundado pela assistência.
A unanimidade e aclamação vale o que vale.
SdB (I)
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