15 agosto 2010

Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria

Hoje é Domingo, e eu não esqueço a minha condição de Católico.

Durante alguns anos – talvez de 1998 ou 99 a 2006 – rezei mensalmente o Magnificat, a parte do Evangelho de hoje assinalada a bold. Fi-lo integrado nas Equipas de Nossa Senhora, um movimento da Igreja voltado para casais. É um tempo claramente partido em duas partes: até 2001 e depois desse ano fatídico.

Olhando para trás, e interpretando livremente aquilo que me aconteceu, tenho a certeza de que o primeiro período foi de preparação para o que viria a seguir; um tempo oferecido para aforrar forças, criar e consolidar amizades que me foram fundamentais, crescer na fé, começar a olhar para Deus como aquele que não é senão Amor.

Os anos que se seguiram não foram perfeitos, mas há uma quase sobrevivência equilibrada que deve muito a esse período. Questiono-me como teriam sido sem uma pertença à Igreja que me habituei a amar, sem uma espiritualidade a que me fui habituando e que me permitiu afirmar, para lá de qualquer dúvida razoável, que não havia mão divina por detrás do que me foi acontecendo.

Hoje, mas há 16 anos, baptizava a minha filha mais nova. Que no Céu onde está vá rezando por nós, para que não nos falte o discernimento e a força.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naqueles dias,


Maria pôs-se a caminho


e dirigiu-se apressadamente para a montanha,


em direcção a uma cidade de Judá.


Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.


Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,


o menino exultou-lhe no seio.


Isabel ficou cheia do Espírito Santo


e exclamou em alta voz:


«Bendita és tu entre as mulheres


e bendito é o fruto do teu ventre.


Donde me é dado


que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?


Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos


a voz da tua saudação,


o menino exultou de alegria no meu seio.


Bem-aventurada aquela que acreditou


no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito


da parte do Senhor».


Maria disse então:


«A minha alma glorifica o Senhor


e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,


porque pôs os olhos na humildade da sua serva:


de hoje em diante me chamarão bem-aventurada


todas as gerações.


O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:


Santo é o seu nome.


A sua misericórdia se estende de geração em geração


sobre aqueles que O temem.


Manifestou o poder do seu braço


e dispersou os soberbos.


Derrubou os poderosos de seus tronos


e exaltou os humildes.


Aos famintos encheu de bens


e aos ricos despediu de mãos vazias.


Acolheu a Israel, seu servo,


lembrado da sua misericórdia,


como tinha prometido a nossos pais,


a Abraão e à sua descendência para sempre».


Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses


e depois regressou a sua casa.

2 comentários:

Anónimo disse...

João,
Um abraço bem forte.
fq

Anónimo disse...

João,
Um abraço bem forte.
fq

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