02 dezembro 2011

uma espécie de auto-retrato


irremediavelmente sentimental, 
contra um imenso fundo negro.
oscilante, mas não raro luminoso,
teimando em inundar de pura luz
o intenso medo do medo do medo.

peixe de águas mui profundas e frias,
mas jamais desistente da superfície solar.
inveterado respigador de estrelas,
em desertos, em turbinas, em ilhas
- e em qualquer outro remoto lugar.

gi.

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