Nunca se deitara cedo, mas, de há uns tempos para cá, passava metade da noite enroscada em si própria, escutando compulsivamente um disco de uma daquelas raparigas que, de uma maneira parva, ela considerava suas irmãs. De olhos fechados, o coração acelerava, a pele ganhava novas texturas, os sentidos mais femininos ousavam dar sinal de si. Estava, como dizer, pronta e treinava consigo própria o fulminante "hello, stranger" que um dia mudaria a sua vida. Há coisas que não se explicam.
gi.
1 comentário:
♥
há
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