Curiosidades da Astrocartografia – Ainda
a Copa do Mundo e a Ucrânia
A astrologia
mundana é o estudo do impacto dos movimentos planetários em acontecimentos
globais, mundiais ou colectivos. Para esse estudo usam-se sobretudo os horóscopos
das nações, as cartas dos solstícios e equinócios, dos eclipses e da Lua Nova e
Lua Cheia.
A base da
astrologia pessoal é a carta do céu elaborada para o momento e local de nascimento.
Os horóscopos das nações são, na maioria dos casos, muito especulativos, porque
é difícil identificar o momento exacto do nascimento de um estado soberano. As
cartas dos solstícios e equinócios, também chamadas cartas de ingresso (pois
são delineadas para o momento em que o Sol “ingressa” nos signos cardinais,
Carneiro, Caranguejo, Balança e Capricórnio), são muito precisas, assim como as
dos eclipses e as das lunações.
Com base
nestas cartas pode-se aplicar a técnica da astrocartografia que revela em que ponto
do globo certas energias são mais fortes e, consequentemente, mais presentes
aos olhos do mundo sob a forma de notícias e acontecimentos.
O Brasil e a Copa do Mundo
A Copa ou, como
dizemos em Portugal, o Mundial de Futebol, deu um enorme destaque ao Brasil. Para
vermos quais as energias predominantes olhamos para a astrocartografia do
ingresso anterior ao início dos jogos, isto é, a carta do momento em que o Sol
entra no signo de Carneiro, a 20 de Março de 2014, às 16:54 GMT.
As linhas
energéticas que se cruzam um pouco a sul do Rio de Janeiro são:
·
Júpiter
no Ascendente em oposição a Plutão no Descendente, o que simboliza grande
expansão à custa da dívida pública.
·
Em
complemento, temos Marte no fundo do céu que é traduzido por manifestações e violência
em oposição ao Governo
Efectivamente
antes de começaram os jogos foram os
grandes temas associados às notícias dos acontecimentos no Brasil.
A Final
A astrologia
mundana e a astrocartografia teriam alguma coisa a dizer sobre a final da Copa?
A final
realizou-se no dia 13 de Julho entre as equipas nacionais da Argentina e da Alemanha.
No dia anterior, às 11:25 GMT houve uma Lua Cheia. A astrocartografia da lunação
é reveladora do poder desta técnica astrológica.
Na Argentina,
temos em evidência o Sol no Ascendente, o que representa o prémio, o orgulho
nacional. Mas, a cruzar-se com a linha do Sol e passando muito perto da
capital, Buenos Aires, temos Saturno, a energia da dificuldade, dos obstáculos.
Com Júpiter (a energia contrária à de Saturno) por perto haveria razões para
pensar que os obstáculos poderiam ser ultrapassados. Mas, mais a sul, ainda em território
da Argentina, temos Plutão (o destruidor) no Descendente, isto é, no ponto da
carta que significa o adversário.
Olhando agora
para a mesma lunação na Alemanha, temos um cenário bem mais positivo. A linha
do Sol, a Copa, no meio do céu, no ponto mais elevado, de maior poder a nível mundial.
Esta competição é a World Cup. A linha da Lua, que representa as emoções
colectivas dos alemães, está no ponto mais forte. A linha de Úrano no
Descendente mostra um adversário que é imprevisível, pode surpreender mas
também se pode revelar inconstante na sua prestação.
Sabemos como
acabou …
Ucrânia
E agora um dos
pontos quentes do globo? Já o era, mas o
recente incidente com o voo da Malaysian Airlines agudizou-o. Usando a carta de
ingresso do Sol em Caranguejo, de 21 de Junho passado, às 10:51 GMT, temos Plutão
no fundo do céu a passar junto à capital, Kiev, simbolizando a destruição em território
nacional. Mesmo em cima de Donetsk, local onde o avião foi abatido, está a
linha de Marte no Ascendente que representa “eu agrido”. Muito perto está a
energia de Úrano. A combinação destes dois planetas significa violência irreflectida
ou acidentes causados por acções precipitadas. Independentemente de quem lançou
o míssil, esta combinação diz tudo. Passageiros e tripulação do voo MH 17
descansem em paz.
É possível usar a
astrocartografia como única técnica de previsão em astrologia mundana? Não creio.
A astrologia é demasiado complexa, mas cada vez que progrido nos meus estudos astrocartográficos
encontro um eco positivo e no meu trabalho utilizo-a frequentemente. E, como sempre, encontro também mais perguntas
do que respostas.
Luiza Azancot
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