Passamos uma vida a ouvir as mesmas Ave-Marias (é assim que se escreve, no plural?): de Gounod e de Schubert num tom mais erudito, ou a de Mascagni, que descobri depois de todas as outras. Há ainda a de Frei Hermano da Camara, num tom mais ligeiro, mas não menos bonita ou não menos susceptível de arrebatar muita gente. Disso sou testemunha: na missa, se o coro decide cantar esta Ave-Maria no final, a assembleia vai ficando a cantar. Sim, seré a devoção mariana, mas não deixa de ser acompanhada por aquela música.
Comentarista anónimo, mas presumo que habitual, comentou o meu post relativamente a um texto do Padre Tolentino Mendonça sobre a Pietà de Miguel Ângelo. E falava desta Ave-Maria. Ouvi um pouco e gostei muito, e por isso aqui a publico, com o devido agradecimento ao comentarista anónimo que, derramando o seu mau feitio (dito por ele...) sobre o autor daquele texto, me ensinou algo valioso. Obrigado.
JdB
PS: Icónico, diz o dicionário, é aquilo que representa o modelo com fidelidade. Anónimo: acha que não faz sentido a utilização da palavra? Pergunto, não tendo opinião formada...
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