26 agosto 2019

Do vinho da Madeira

Há muitos anos - seguramente mais de 40 - vi um filme que a minha memória diz chamar-se Como Matei Rasputin, embora possa estar enganado. Uma breve pesquisa na internet menciona um filme intitulado I Killed Rasputin, datado de 1967. Para o tema pouco importa.

O filme, baseado numa obra do príncipe russo Felix Yusupov, trata da morte do Grigori Raputin, um padre siberiano que alcançou uma tremenda e funesta influência sobre a czarina Alexandra e, indirectamente, sobre o czar Nicolau. Lembro-me que ele foi envenenado, baleado, atirado a um rio, e só então terá morrido.

Sigo agora, na Netflix, Os Últimos Czares, uma série sobre o fim da dinastia Romanov. A série evidencia bem a fraqueza do czar, a debilidade da czarina devido à hemofilia do príncipe herdeiro, o poder do padre siberiano, odiado por toda a Rússia. No episódio que vi ontem, surge o príncipe Yusupov e a maquinação para eliminar Rasputine. Eis senão quanto vejo o inimaginável: alguém despeja veneno nuns bolos e numa garrafa; a câmara demora-se na garrafa - Justino's, um malvasia da Madeira com dez anos. É aí que tudo começa. 

JdB   



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