Hoje é Domingo e eu não esqueço a minha condição de católico.
Confesso as minhas limitações: para leigos como eu, de alguns evangelhos é mais difícil extrair ideias que se apliquem claramente ao nosso quotidiano. Desinspirado para alinhavar duas linhas minimamente interessantes num sábado de clima tristonho - nem chove nem faz sol... - penso nas trevas e na luz de que falam o texto de hoje. Penso nas minhas trevas e nas minhas luzes.
Há cerca de um ano, após ter almoçado com um grande amigo, escrevi sobre tentações. Também elas fazem parte do nosso lado negro. Vencê-las, dominá-las, e até reconhecê-las, é uma forma de deixar que a luz nos invada. No fundo, a escuridão não existe, é apenas a ausência da sua inversa.
De então para cá mantenho a ideia sobre algumas tentações actuais: a tentação do adiamento, a tentação da auto-suficiência, a tentação do comodismo e do egoísmo, a tentação da vaidade ou do poder, a tentação de uma clarividência presumida. Poderia ainda falar da tentação da carne, tão presente na educação católica de muitos de nós, mas a castidade é um conceito que só por si daria um post.
O cardápio de tentações é vasto e aplicar-se-á a qualquer um de nós. Mal dominadas, redundarão em comportamentos que nos afastam do próximo. Interiorizadas, reconhecidas, combatidas - até mesmo reconciliadas -, ajudar-nos-ão a sermos melhores, percebendo e sendo mais tolerantes com as tentações alheias.
A escuridão não existe, é apenas ausência de luz. A luz máxima que poderemos ambicionar nesta época é a presença permanente de Deus nas nossas vidas, um Deus que não é senão amor.
Bom Domingo para todos.
JdB
Há cerca de um ano, após ter almoçado com um grande amigo, escrevi sobre tentações. Também elas fazem parte do nosso lado negro. Vencê-las, dominá-las, e até reconhecê-las, é uma forma de deixar que a luz nos invada. No fundo, a escuridão não existe, é apenas a ausência da sua inversa.
De então para cá mantenho a ideia sobre algumas tentações actuais: a tentação do adiamento, a tentação da auto-suficiência, a tentação do comodismo e do egoísmo, a tentação da vaidade ou do poder, a tentação de uma clarividência presumida. Poderia ainda falar da tentação da carne, tão presente na educação católica de muitos de nós, mas a castidade é um conceito que só por si daria um post.
O cardápio de tentações é vasto e aplicar-se-á a qualquer um de nós. Mal dominadas, redundarão em comportamentos que nos afastam do próximo. Interiorizadas, reconhecidas, combatidas - até mesmo reconciliadas -, ajudar-nos-ão a sermos melhores, percebendo e sendo mais tolerantes com as tentações alheias.
A escuridão não existe, é apenas ausência de luz. A luz máxima que poderemos ambicionar nesta época é a presença permanente de Deus nas nossas vidas, um Deus que não é senão amor.
Bom Domingo para todos.
JdB
EVANGELHO: Jo 3,14-21
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem acredita n’Ele não é condenado,
mas quem não acredita já está condenado,
porque não acreditou em nome do Filho Unigénito de Deus.
E a causa da condenação é esta:
a luz veio ao mundo
e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque eram más as suas obras.
Todo aquele que pratica más acções
odeia a luz e não se aproxima dela,
para que as suas obras não sejam denunciadas.
Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz,
para que as suas obras sejam manifestas,
pois são feitas em Deus.
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