São José (c. 1642), Georges de La Tour (1593-1652)
Celebramos hoje o Dia do Pai.
Lembramos nesta data S. José, pai adoptivo de Jesus,
homem da noite escura e do medo, mas também da confiança e da total
disponibilidade, que tudo venceu para ser parte integrante da Sagrada Família.
Lembramos nesta data todos os pais: os que o
foram biologicamente e os que o foram no afecto, porque não conseguiram ser no
sangue.
Lembramos nesta data todos os pais atingidos pelo
desgosto do desaparecimento de um filho, para que saibam encontrar um sentido
para a vida.
Lembramos nesta data todos os pais bafejados pela
alegria de uma paternidade fagueira, para que sintam nessa bonança o repto da
melhoria.
Lembramos nesta data todos os pais e filhos
desavindos, para que escutem o apelo da reconciliação.
Lembramos nesta data o nosso próprio pai, nas suas
fraquezas e virtudes, para que sintamos o desafio do agradecimento e do perdão.
Lembramos nesta data a nossa própria paternidade, para
que ela seja o reflexo da perfeição de S. José.
(A imagem foi tirada da net, mas a ideia foi roubada aqui. O texto foi publicado ontem no boletim da Paróquia de Santo António do Estoril)
3 comentários:
Grande texto, meu amigo!
O quadro é extraordinário.
Bom dia do Pai.
fq
Muito bonito, JdB. E o quadro é fabuloso, concordo com o fq. A luz, as formas, a fisicalidade e a doçura do quadro são magníficas. Obrigada. pcp
Descobri agora que lhe mandei o mesmo texto antes de o ver aqui.
Sincronicidades...
Parabéns e muitos dias destes inspirados em quadros e textos como este.
Beijinhos
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