o semáforo cai, vertical e absoluto.
ligas o rádio. dir-se-ia que flutuas,
enquanto os teus dedos tamborilam,
no "tablier" herméticamente fechado
para o mundo, mas não para a poesia.
na passadeira, um homem dança,
em compasso perfeito - impossível? -
com a música que sai das colunas do carro.
sorri-te - juras - e ensaia uma vénia.
abres, de volta, um sorriso formidável
e é então que percebes que a poesia regressou,
enquanto antecipas este mesmo poema,
a partir de um milagre e de um verso final:
morreremos todos, sim, mas dançando.
oh, quanta beleza devastadora
em terra tão devastada.
e segues.
gi.
As melhores viagens são, por vezes, aquelas em que partimos ontem e regressamos muitos anos antes
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