Almoço na 6ª feira passada no clube onde me fiz sócio antes da pandemia. Nunca se sabe quem partilha mesa (ou bacalhau, o que acontece a esses dias) naquele momento. Une-nos o facto de sermos homens, de estarmos de gravata, de não usarmos os telemóveis e de provavelmente nos termos cruzado familiar ou socialmente. O interesse das conversas tem a ver com o interesse dos interlocutores, não com o facto de pertencermos ao mesmo Clube.
Almoço com o meu querido amigo fq, a quem este post é dedicado, e com um cavalheiro simpático e educado, meio francês, meio espanhol, nascido no México. Falamos de generalidades - e falamos de música. Como ser humano normal, tenho as minhas vaidades, sendo que uma delas é o espanto que alguns estrangeiros evidenciam face aos meus gostos musicais. Como se falou de San Sebastian, de Espanha e de Cuba, referi que havia um género musical que eu apreciava muito, que eram as Habaneras. E como se falou de América do Sul (do México, mais propriamente dito), referi que gostava muito de mariachis e de Maria Dolores Pradera.
Para o meu querido e estimado amigo fq, companheiro antigo de cartas e de clube, aqui vai a Maria Dolores Pradera - a cantar também uma Habanera.
JdB
1 comentário:
Agradeço a dedicatória, meu caro amigo.
Tenho gostos musicais mais previsíveis, e dos teus referidos no texto infelizmente conheço pouco.
Mas aprecio, as músicas em si e os estilos e interpretações, o salero e os modos fatais.
Abraço
fq
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