As melhores viagens são, por vezes, aquelas em que partimos ontem e regressamos muitos anos antes
01 agosto 2011
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4 comentários:
Depois de se ler um poema destes - magnífico de tão pungentemente humano que é - não sei como se consegue acreditar no Universo, no mundo ou em qualquer outra coisa. Ou na renovação interior ou nas alegrias do futuro. Este poema é chegar ao fundo dos fundos. E quando se está no fundo dos fundos, não se vê nada de bom. Só se tem de esperar que o nevoeiro passe... Mas sim, é verdade, "nada se perde, tudo se transforma", como já dizia o Lavoisier. Bjs e boas férias também para ti. PS: A doçura da imagem do Leo é inexcedível. Obrigada por mo relembrares. pcp
Sim, sim, a vida tem muito lusco-fusco, cheia de contrastes. Nem tudo é luz. E nem tudo é escuridão. Mas não é fácil -- quando se vive intensamente um dos momentos -- conceber (ou acreditar) q. o outro reverso (seja melhor, seja pior) tb existe. Bjs e tb para ti, pcp, umas optimas ferias, MZ
Bela escolha.
Para mim, estas palavras são de viragem, não a declaração de um fim.
A única frase que me perturba é "meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada". Isto sim é assustador. A imposição de um passado, sem presente e sem futuro!
Boas férias.
Concordo consigo, Ana. Até diria que o ADEUS, embora lindo e muito inspirado, cede muito ao desgosto. Quase curte a própria dor e, por isso, superabunda de expressões de desistência, como a que a Ana citou. Boas férias tb para si, MZ
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