Partindo do princípio que ainda me restam alguns
leitores (sem dúvida, heróis de paciência infinita), à hora a que lerem este
texto espero poder estar de férias, descansadinha ao sol, sem grandes
preocupações nem decisões maiores do que a cor do bikini ou o sabor da
caipiroska. Infelizmente e como bem dizia o meu ilustre
colega e dono deste estabelecimento há 3 semanas, o tempo de férias já não tem a conotação
positiva que tinha há uns anos.
Nem sempre “estar de férias” significa estar melhor.
Estar de férias e não
estar é bastante pior do que, simplesmente, não estar de férias. Quando não se está de férias é porque se está
a trabalhar e toda a gente entende isso.
Mas quando estamos de férias e não estamos em lado nenhum, nem alugámos
casa na praia, nem estamos a viajar, nem estamos em casa de amigos, tudo parece
muito estranho. Já para não falar da “depressão” que isso nos causa. Mas a
verdade é essa. Questionando o meu círculo de amigos mais chegados, cada vez
encontro mais pessoas que dizem: “estamos de férias, mas não fomos de férias!”
Para todos esses, vai o meu pensamento neste momento e
sincero desejo de que, brevemente, possam de novo retomar esse hábito tão
desejado e necessário que é “ir de férias”.
Considero-me uma privilegiada por ainda poder ir de
férias. Considero-me privilegiada, até, por ter trabalho, ordenado fixo no fim
do mês, casa e roupa lavada. Tenho o estômago saciado, por isso posso dar-me ao
luxo de procurar o ‘pão vivo que desceu do céu’, de que nos fala o Evangelho de
hoje; mas …. e aqueles que não têm pão vivo à mesa?
Como podem esses preocupar-se com o alimento que vem de
Deus, se não têm alimento na sua mesa?
E, no entanto, Jesus diz que só o alimento que vem de Deus é que não nos deixa morre!!!!
Complicado de entender e mais complicado, ainda, de explicar a alguém que tenha
o estômago vazio...
O post de hoje é de agradecimento... pelas férias, pelas graças recebidas, pela fé, pela força que nos vem do
alto (o tal alimento), pelo emprego,
pela família, pelo dom da vida.
Domingo, Se Fores à Missa ……. Agradece
MAF
EVANGELHO Jo 6, 41-51
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu»
Naquele tempo, os judeus murmuravam de Jesus, por Ele ter dito: «Eu sou o pão que desceu do Céu».
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu»
Naquele tempo, os judeus murmuravam de Jesus, por Ele ter dito: «Eu sou o pão que desceu do Céu».
E diziam: «Não é Ele Jesus, o
filho de José? Não conhecemos o seu pai
e a sua mãe?
Como é que Ele diz agora: ‘Eu
desci do Céu’?».
Jesus respondeu-lhes: «Não
murmureis entre vós. Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o
trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia.
Está escrito no livro dos
Profetas: ‘Serão todos instruídos por Deus’.
Todo aquele que ouve o Pai e
recebe o seu ensino vem a Mim.
Não porque alguém tenha visto o
Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida.
No deserto, os vossos pais
comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não
morra quem dele comer.
Eu sou o pão vivo que desceu do
Céu.
Quem comer deste pão viverá
eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida
do mundo».
Sem comentários:
Enviar um comentário