14 abril 2013

Domingo ……. Se Fores à Missa!



Hoje, o meu post não será tão religioso quanto o título do mesmo pressuporia.  O meu pensamento, neste Domingo, vai para aquelas pessoas que nascem com o “rabiosk” (parece-me bem, em russo!) virado para a  lua e aquelas que têm azar toda a vida.  Poderíamos pensar que os apóstolos foram uns sortudos por terem vivido no ano de Cristo e por terem tido a oportunidade de o conhecer pessoal-mente e de receber, em primeira mão, a força do seu amor. E poderíamos pensar que os habitantes do Bangladesh são uns azarentos porque nasceram num dos países mais pobres e sofridos do mundo.

No entanto, nem sempre isto é verdade, porque de entre aqueles que, aparentemente, nasceram com sorte, tantos há que acabam por destruir as suas próprias vidas, desperdiçando todas as oportunidades que a vida lhes dá para serem felizes. Há pessoas que vivem, permanentemente, na negatividade: nada os satisfaz, nada lhes chega, alimentam-se da raiva e da inveja, da auto-comiseração. Não conseguem tirar partido das pequenas ou grandes coisas, não dão ao valor ao que têm, mesmo que seja muito, queixam-se de que a vida é injusta, que não conseguem ser felizes, que os outros é que têm sorte, etc….
E, depois, há aqueles que, nada tendo, aqueles que mesmo tendo nascido nos Bangladeshes do mundo, conseguem irradiar um sorriso e uma luminosidade que sobressai, como se fossem as pessoas mais ricas e mais sortudas do universo.

Ora, é certo que esta característica do positivismo faz parte da personalidade do individuo, nasce com ele e uns terão mais que outros.  Mas, também é certo que, se trata de uma característica que podemos desenvolver, em nós, ao longo da nossa vida.  Não podemos alterar a cor dos nossos olhos ou a forma do nosso rosto, mas podemos, sim, alterar a forma como olhamos para os nossos olhos ou para o nosso rosto.

Nós somos mestres, donos da nossa própria mente, somos nós que comandamos os nossos pensamentos e não o contrário.  “Nós” somos um ser eterno, a alma que Deus criou; viemos de Deus e vamos para Deus.  Não sabemos se se trata de um caminho curto ou longo, mas enquanto o percorremos, sejamos positivos.  Não fiquemos parados no caminho toldados pelo medo, pela incerteza, pela negatividade.  Recusem os pensamentos negativos que nos impedem de avançar no caminho. Viemos de Deus e vamos para Deus:  é esse o GPS do nosso caminho da vida.

Domingo, Se Fores à Missa …… Sê Positivo!

MAF

Evangelho segundo S. João 21,1-19. 

Naquele tempo, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo: 
estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. 
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. 
Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.» 
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar. 
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. 
Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros. 
Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. 
Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» 
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. 
Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. 
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. 
Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. 
Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.» 
Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.» 
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas. 
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.» 
E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»


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