Hoje, o meu
post não será tão religioso quanto o título do mesmo pressuporia. O meu pensamento, neste Domingo, vai para
aquelas pessoas que nascem com o “rabiosk” (parece-me bem, em russo!) virado
para a lua e aquelas que têm azar toda a
vida. Poderíamos pensar que os apóstolos
foram uns sortudos por terem vivido no ano de Cristo e por terem tido a
oportunidade de o conhecer pessoal-mente e de receber, em primeira mão, a força
do seu amor. E poderíamos
pensar que os habitantes do Bangladesh são uns azarentos porque nasceram num
dos países mais pobres e sofridos do mundo.
No entanto,
nem sempre isto é verdade, porque de entre aqueles que, aparentemente, nasceram
com sorte, tantos há que acabam por destruir as suas próprias vidas,
desperdiçando todas as oportunidades que a vida lhes dá para serem felizes. Há
pessoas que vivem, permanentemente, na negatividade: nada os satisfaz, nada
lhes chega, alimentam-se da raiva e da inveja, da auto-comiseração. Não
conseguem tirar partido das pequenas ou grandes coisas, não dão ao valor ao que
têm, mesmo que seja muito, queixam-se de que a vida é injusta, que não
conseguem ser felizes, que os outros é que têm sorte, etc….
E, depois, há
aqueles que, nada tendo, aqueles que mesmo tendo nascido nos Bangladeshes do
mundo, conseguem irradiar um sorriso e uma luminosidade que sobressai, como se
fossem as pessoas mais ricas e mais sortudas do universo.
Ora, é certo
que esta característica do positivismo faz parte da personalidade do individuo,
nasce com ele e uns terão mais que outros.
Mas, também é certo que, se trata de uma característica que podemos
desenvolver, em nós, ao longo da nossa vida.
Não podemos alterar a cor dos nossos olhos ou a forma do nosso rosto,
mas podemos, sim, alterar a forma como olhamos para os nossos olhos ou para o
nosso rosto.
Nós somos mestres, donos da nossa própria mente, somos
nós que comandamos os nossos pensamentos e não o contrário. “Nós” somos um ser eterno, a alma que Deus criou;
viemos de Deus e vamos para Deus. Não
sabemos se se trata de um caminho curto ou longo, mas enquanto o percorremos,
sejamos positivos. Não fiquemos parados
no caminho toldados pelo medo, pela incerteza, pela negatividade. Recusem os pensamentos negativos que nos
impedem de avançar no caminho. Viemos de
Deus e vamos para Deus: é esse o GPS
do nosso caminho da vida.
Domingo, Se Fores à
Missa …… Sê Positivo!
MAF
Evangelho segundo S. João 21,1-19.
Naquele
tempo, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e
manifestou-se deste modo:
estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da
Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos
contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam
que era Ele.
Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles
responderam-lhe: «Não.»
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de
encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham
forças para a arrastar.
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao
ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e
lançou-se à água.
Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito,
não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.
Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão.
Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.»
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes:
cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a
perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.
Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de
ter ressuscitado dos mortos.
Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João,
tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu
sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.»
Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele
respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus
disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.»
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu
amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és
deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que
eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto
e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te
há-de atar o cinto e levar para onde não queres.»
E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a
Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»
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