Passei as duas últimas semanas numa viagem de trabalho
que me pareceu interminável, embora seja justo reconhecer que me levou a
paragens bonitas e sobretudo a pessoas que, tendo de um modo geral pouco, vivem
porém com uma alegria e um optimismo que rapidamente se nos transmitem. Ter-me
recusado a ver televisão foi também uma decisão positiva, e fácil… .
Para lá da escassez dos meios, quando era mais novo
tinha menos necessidade de viajar. Com o passar dos anos, fui-me tornando quase
obsessivo nalguns pormenores com que não vos vou agora maçar, sobretudo “portas
adentro” de minha casa. Gerando amiúde em mim próprio e nos outros
irritabilidade e desconforto.
Nada melhor do que andar por fora uns tempos para
relativizar as coisas e melhorar feitios. Tantas vezes tecemos armas por
questões que pouco ou nada valem, somos precipitados e injustos. A tolerância e
o discernimento agradecem uma pausa no dia a dia repetitivo e monótono.
Um dos meus companheiros de viagem era um grego com
negócios em vários locais, entre eles na Geórgia, no Cáucaso. Daí vem também
Katie Melua (embora posteriormente tenha obtido a cidadania britânica). Para lá
da presença, uma voz e música que espero apreciem.
fq
3 comentários:
Bonita música, não conhecia.
E que a viagem tenha corrido bem, entre meditações e negócios.
Abraço
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fq.
A letra da música é bem verdadeira. A dissonância entre o ser e o que achamos que devemos ser, é perpétua.
Bem vindo à terrinha.
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