O QUE EU QUERIA DE TI
O que eu queria de ti?
Talvez não muito mais que o que me deste…
Apenas um perfume mais agreste
um ramo de ervas bravas, que não vi
O que esperei em vão?
Quem sabe um pouco menos de certezas…
Ver-te brilhar nos olhos, indefesas
invioladas fontes de ilusão
Eu queria essa aventura de encontrar-te
Sem ter de me perder dentro de mim
por labirintos, dúvidas sem fim
Sem ter sequer, amor, de procurar-te
Tão pouco… um gesto só me encantaria!
Tão fácil… bastaria uma palavra!
Mas a terra que sou, ninguém a lavra
Sem um arado feito de magia
Guardo de ti o quase que tivemos
Esboço de um mais que teimo em alcançar
E digo adeus, por não poder ficar
Onde tudo me diz que nos perdemos
(Ana Vidal, Seda e Aço, Edições DG, 2005)
O que eu queria de ti?
Talvez não muito mais que o que me deste…
Apenas um perfume mais agreste
um ramo de ervas bravas, que não vi
O que esperei em vão?
Quem sabe um pouco menos de certezas…
Ver-te brilhar nos olhos, indefesas
invioladas fontes de ilusão
Eu queria essa aventura de encontrar-te
Sem ter de me perder dentro de mim
por labirintos, dúvidas sem fim
Sem ter sequer, amor, de procurar-te
Tão pouco… um gesto só me encantaria!
Tão fácil… bastaria uma palavra!
Mas a terra que sou, ninguém a lavra
Sem um arado feito de magia
Guardo de ti o quase que tivemos
Esboço de um mais que teimo em alcançar
E digo adeus, por não poder ficar
Onde tudo me diz que nos perdemos
(Ana Vidal, Seda e Aço, Edições DG, 2005)
2 comentários:
Estou comovida, João... quanta honra!
Um beijo
Lindo Ana, lindo...
e bate tanto lá dentro, fundo...que doi
(obrigada aos dois)
Enviar um comentário