07 julho 2010

Twilight

Nunca fui fã de ficção científica ou efeitos especiais. Chegou-me a minha infância de circo Chen no Inverno. No entanto, não refilo a ver o Harry Potter nem com o Jack Sparrow a socializar com criaturas marinhas nos Piratas das Caraíbas. Mas continuo a verter uma lágrima ao ouvir o Buon Giorno Principessa, sonante d'A Vida é Bela.

No meio da minha escolha e do meu gosto que considero ecléctico, sempre me fascinou e intrigou o fenómeno Twilight. Como é que a história de um vampiro adolescente e de uma jovem problemática se torna numa quase religião e numa obsessão para milhares de pessoas?

Já vi os três filmes da saga e segui tudo com atenção: desde vampiros que brilham como diamantes, ao facto de todos os vampiros do filme esgotarem o stock de pó de arroz disponível em Hollywood, até um índio que se transforma em lobo e passa o filme todo a exibir uns abdominais invejáveis em tronco nu (atenção que o filme passa-se numa cidade em que neva).

O fenómeno Twilight é estranho, comparável ao fenómeno tokyo hotel, outra era e fase que não consigo captar.

No dia em que fui ao cinema ver o filme, não havia um único lugar livre e vi várias pessoas a chorar numa angústia perturbadora quando o Edward ia perdendo uma luta com o "big boss" dos vampiros.

Aconselho toda a gente a ver, mais que não seja para tentar compreender um fenómeno que eu não consegui compreender e ver uma sala de cinema inteira a bater palmas quando, no fim, o bem ganhou ao mal (adoro esta expressão).

TdB

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