Fui, por curiosidade, espreitar o texto que postei no 1º Domingo do ano passado.
Nele, fazia eu o propósito de trabalhar a virtude da Tolerância, durante o ano
2012.
Agora, está na altura de fazer o balanço do trabalho
feito e de estabelecer novo propósito para 2013. Quanto ao primeiro, acho que consegui, senão
no todo, pelo menos em parte, ser mais tolerante não só com as pessoas que me
rodeiam mas também com as situações e circunstâncias que acontecem à minha
volta. Tolerante, no sentido de não me irritar logo ao primeiro sintoma de que
algo ou alguém vai fazer exactamente o contrário do que eu esperava; tolerante,
no sentido de aceitar, sem querer impor, pontos de vista diferentes dos meus;
tolerante, no sentido de não criticar ou apontar o dedo às pessoas que falam,
agem e comportam-se de maneira diferente da minha. É verdade que a tolerância, assim como a sua
irmã paciência, vão aparecendo com a idade e a maturidade, mas a capacidade de,
verdadeiramente, aplicarmos e interiorizarmos essas virtudes fazendo delas
parte integrante da nossa personalidade e da nossa maneira de ser, só mesmo com
força de vontade e esforço diário. Ah, sim, não esquecer também a tolerância
connosco próprios. Não sermos demasiado duros ou exigentes connosco próprios,
pois errar é humano.
Quanto ao segundo – estabelecer novo propósito para
2013 – é sem dúvida este: juntar à
tolerância a virtude da paciência. A virtude da tolerância leva-nos à aceitação,
enquanto que a virtude da paciência leva-nos à persistência. Sem paciência,
nenhuma virtude se irá manter até ao fim da nossa vida. Sem paciência,
facilmente caímos na irritação e no desamor. Sem paciência, fazemos as coisas à
pressa, sem atenção e, portanto, com uma maior margem de erro. Sem paciência,
os nossos olhos não vêem o essencial e, por conseguinte, o nosso coração não
age.
Domingo, Se Fores à Missa ……. Sê Paciente!
MAF
Evangelho
segundo S. Mateus 2,1-12.
Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia,
no tempo do rei Herodes, chegaram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente.
E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.»
Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele.
E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer o Messias.
Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de apascentar o meu povo de Israel.»
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido.
E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.»
Depois de ter ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou.
Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria;
e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.
Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.
E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.»
Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele.
E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer o Messias.
Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de apascentar o meu povo de Israel.»
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido.
E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.»
Depois de ter ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou.
Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria;
e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.
Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.
1 comentário:
Um belo desafio tem à sua frente!
Como o propósito, esse, já está ganho, venha daí então o feliz casamento dessas duas forças interiores, que são, habitualmente,causa máxima dos sorrisos que transparecem paz, tranquilidade, sabedoria e felicidade.
Feliz e paciente 2013!
Bj
JC
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