Foi esta a resposta de um escritor português
à pergunta : «O que diria Jesus se regressasse à Terra?»
E a resposta inquietou-me.
Porque, sabendo eu que é esta a verdade,
e que é esta verdade que me sustenta e dá significado à minha vida,
não sei se teria tido a mesma clarividência de o afirmar.
O que provoca em mim uma outra pergunta
que é a de saber o que diz a minha vida sobre esta certeza
de acreditar num Deus que permanece meu contemporâneo.
É certo que quem me conhece sabe bem em Quem acredito,
e que Deus é central na minha vida.
O que me preocupa mesmo é saber se vivo como quem acredita,
se o que digo e o que faço corresponde ao que Deus espera de mim,
para que os que comigo se cruzam O possam encontrar.
O meu desafio é assim, o de conformar a minha vontade com a Sua vontade,
querer para mim o que Ele quer,
desejar o que Ele deseja,
fazer como Ele faz,
amar como Ele ama.
Não é fácil, pode rasgar o meu coração, é um trabalho para uma vida…
mas é possível se, no uso da minha liberdade, a isso me dispuser
e Lhe pedir em cada dia a Sua força e a sua Graça!
(Oração enviada por mão amiga no dia 11 de Janeiro deste ano)
EVANGELHO – Lc 3,15-16.21-22
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
o povo estava na expectativa
e todos pensavam em seus corações
se João não seria o Messias.
João tomou a palavra e disse-lhes:
«Eu baptizo-vos com água,
mas vai chegar quem é mais forte do que eu,
do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias.
Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo».
Quando todo o povo recebeu o baptismo,
Jesus também foi baptizado;
e, enquanto orava, o céu abriu-se
e o Espírito Santo desceu sobre Ele
em forma corporal, como uma pomba.
E do céu fez-se ouvir uma voz:
«Tu és o meu Filho muito amado:
em Ti pus toda a minha complacência».
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