15 setembro 2015

Duas Últimas

Este fim de semana, completando uma série intensa desde Junho, estive num casamento. Melhor, em dois, separados por 70 km de estrada alentejana. O primeiro era da filha de grandes amigos - sobretudo de uma grande amiga a quem me liga uma amizade com 40 anos e muitas confidências esperançosas e lamentosas. 

Na homilia, o Pe. Nuno Amador sugeriu três palavras que seriam, segundo me pareceu, uma espécie de legado do nosso Pe. Ricardo para os casamentos: criatividade, persistência, obediência. Se para as duas primeiras palavras não haverá resistência, a terceira será mais difícil de engolir. Temos uma relação menos boa com a obediência, dificuldade essa que se intensifica quando supomos (e a suposição é totalmente errada) que teremos de obedecer ao nosso cônjuge.

Enfim, retornemos à amizade. Há muitos anos, talvez mais de 30, fui com esta amiga e outras pessoas próximas passar uns dias ao Algarve. Nessa altura ouvíamos muito José Feliciano - ou talvez ouvíssemos apenas uma música dele, já não sei. O que sei é que daqueles dias algarvios me saiu uma letra para ser cantada na igreja. Uns versos beatos, portanto. Hoje, por puro acaso, dei por mim a ouvir a música que deu origem à letra - música que não ouvia, por quem a criou, há muitos muitos anos.

Deixo-vos com José Feliciano, na sua primeira visita a este estabelecimento.

JdB  

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