Ontem fui sozinho ouvir dois requiem - o de Fauré e o de Mozart. Há quem ache que um requiem é violento, quanto mais dois...
A música não me provoca sentimentos depressivos, como já devo ter escrito por aqui várias vezes. Oiço música triste quando estou alegre, sendo que a inversa também é verdadeira. Se estiver muito triste não fico mais por ouvir música triste, nem recorro a música alegre para puxar por mim acima. Ouvir dois requiem é, portanto, um exercício inócuo do ponto de vista do ânimo, sendo que não é do ponto de vista da elevação do espírito.
Conhecia partes do Requiem de Fauré. Acheio-o bonito, talvez muito triste. O Requiem de Mozart é bonito, triste, inspirador, espectacular, lindíssimo, comovente. Talvez seja, para mim, uma das três obras de arte mais fantásticas da história da música - são quase 60 minutos de beleza.
Deixo-vos com dois excertos de cada um dos requiem.
In Paradisum:
Que os anjos te recebam no paraíso;
e que os mártires te esperem
e te levem até à cidade Santa, Jerusalém.
Que o coro dos anjos te receba
e com Lázaro, que foi pobre,
tenhas repouso eterno
In Paradisum:
Que os anjos te recebam no paraíso;
e que os mártires te esperem
e te levem até à cidade Santa, Jerusalém.
Que o coro dos anjos te receba
e com Lázaro, que foi pobre,
tenhas repouso eterno
JdB
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