24 outubro 2013

Duas últimas


Há muito que deveria ter trazido a esta rubrica os UHF, grupo da outra banda nado e criado em Almada, que posso considerar como o meu “concelho adoptivo”, pois nele vivi e cresci desde tenra idade.

Fui pois vizinho deles durante largo tempo. Lembro-me vagamente de ver no liceu de Almada o vocalista e guitarrista, António Manuel Ribeiro, mais velho do que eu uns dois ou três anos, numa época anterior a 1974 em que as escolas dos subúrbios eram terreno propício à instigação do protesto e da subversão. Se calhar sem grandes diferenças para o que se passa hoje em dia, afinal….

Lembrei-me da minha falha quando me apareceram na net, ao fazer umas pesquisas sobre o Pedro Barroso, apresentado neste blogue há dias. Músico que também me atrasei a postar, e uma (a menor!) das razões para isso é certamente porque é o autor do hino do meu clube, e seu adepto incondicional. Mas o PO antecipou-se e fê-lo, e muito bem!

Os UHF são um dos grupos de topo do rock português, há mesmo quem lhes atribua a paternidade do mesmo, mas não vou por aí, que há vários a reclamarem-se dessa qualidade. Limito-me a constatar que são “antigos” (1978), resistentes (ainda este ano editaram um álbum comemorativo dos 35 anos de carreira) e genuinamente portugueses.
Músicas como “Cavalos de Corrida” e “Rua do Carmo”, ambas com mais de 30 anos, continuam a ser referências do rock nacional.

António Manuel Ribeiro é a alma do grupo. Não o acompanhando de todo nas suas preferências políticas e futebolísticas, ambas demasiado avermelhadas para meu gosto, acompanho-o todavia enquanto músico e compositor.

Espero que também gostem!

fq

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