Os discos de vinil estavam por todo o lado. A "van", a cair aos pedaços, tinha por certo mais rodelas de música que muitas das pequenas discotecas de província que se habituara a visitar, religiosamente, aos domingos de manhã. Não havia na carrinha discos de "space-rock", nem de "dub", nem de "dancehall", nem de "grime", nem de "house". Na verdade, o disco mais recente era de antes dele ter nascido. Na matrícula, duas palavras: "no destruction" e um perfil autocolante de Jack Kerouac, rindo-se a bom rir. Há coisas e pessoas assim - nascem velhas, para uns; nascem clássicas, para outros.
gi.
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