Dela não se podia dizer que passaria pelo mundo em vão. Tinha sete anos (na verdade, tinha seis anos e muito, quase sete..), quando decidira que, em crescendo, partiria estrada fora e daria a volta ao mundo em linha recta. Queria ver o mundo, subir serras, descer desfiladeiros, conhecer praias recônditas, saudar estranhos, abraçar animais. Aos 27 (na verdade, aos vinte e seis e muito, quase vinte e sete..), já vira o mundo e em linha recta. Fechou-se, então, em casa e, sozinha com o que do mundo trouxe na mochila, gravou um disco. Chamavam-lhe Zula, por todo o lado, mas, na verdade, ela só aceitava que lhe chamassem "sister". Há raparigas assim. É fugir delas ou amá-las para sempre.
gi.
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