07 julho 2013

14º Domingo do Tempo Comum


ATÉ SEMPRE …..

Caros leitores,

Hoje não vou comentar o Evangelho de Domingo.  Deixo essa árdua tarefa para o ilustre Dono deste Estabelecimento; aliás, tarefa essa que ele leva a cabo todos os “outros” Domingos, eximiamente. Hoje, despeço-me de todos aqueles que, ao longo destes (quantos ?) anos, tiveram pachorra para ler os meus Posts quinzenais. A todos vós, agradeço os bons e maus momentos que aqui passámos. As gargalhadas que demos, as lágrimas que chorámos, as caretas que fizemos (alguns posts bem mereciam certa caretas!). Acima de tudo, agradeço ao João pelo desafio que, um dia, numa esquina qualquer, me lançou e me levou a passar para o papel, sentimentos, ideias e emoções que, de outra forma, não teriam visto a luz do dia.

A vida é mesmo assim, tem altos e baixos, o entusiasmo inicial, a fase ongoing e o cansaço final. Tratando-se de uma actividade de lazer, a escrita, só faz sentido se vier de dentro, se fluir sem esforço, se der verdadeiro gozo a quem a pratica.

Não vos escondo que, ultimamente, estava a ser cada vez mais difícil encontrar entusiasmo para ler, interiorizar e partilhar os evangelhos dominicais, tendo chegado ao ponto de me esquecer de “postar” 2 Domingos seguidos.  Perante isso, o meu bom amigo João, na sua enorme bondade e com aquela sensibilidade que lhe é característica, colocou-me totalmente à vontade para poder desistir …. sim, a palavra certa é essa, embora ele não a tenha usado ( … a tal sensibilidade que referi atrás !).

Por isso, aqui estou, para lhes dizer até sempre, que eu não gosto da expressão ‘adeus’. Foi um privilégio poder ter participado neste Blogue específico. Já tenho espreitado outros, mas nunca encontrei nenhum onde a espiritualidade, a amizade e a sabedoria andassem, assim, de mãos dadas. 

Espero que se mantenha on-line por muito mais tempo e que muitos outros bloguistas tenham a sorte de passar por aqui.

Obrigada João. Quem sabe, talvez “até ao meu regresso"!

Bem-hajam.

MAF


***

EVANGELHO Lc 10, 1-12.17-20

Naquele tempo,
designou o Senhor setenta e dois discípulos
e enviou-os dois a dois à sua frente,
a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.
E dizia-lhes:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao dono da seara
que mande trabalhadores para a sua seara.
Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias,
nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho.
Quando entrardes nalguma casa,
dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’.
E se lá houver gente de paz,
a vossa paz repousará sobre eles;
senão, ficará convosco.
Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem,
que o trabalhador merece o seu salário.
Não andeis de casa em casa.
Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem,
comei do que vos servirem,
curai os enfermos que nela houver
e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’.
Mas quando entrardes nalguma cidade e não vos receberem,
saí à praça pública e dizei:
‘Até o pó da vossa cidade que se pegou aos nossos pés
sacudimos para vós.
No entanto, ficai sabendo:
Está perto o reino de Deus’.
Eu vos digo:
Haverá mais tolerância, naquele dia, para Sodoma
do que para essa cidade».
Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo:
«Senhor, até os demónios nos obedeciam em teu nome».
Jesus respondeu-lhes:
«Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago.
Dei-vos o poder de pisar serpentes e escorpiões
e dominar toda a força do inimigo;
nada poderá causar-vos dano.
Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem;
alegrai-vos antes
porque os vossos nomes estão escritos nos Céus».

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