* título de uma compilação (1936) de oito palestras, de Luis Moita, emitidas na Emissora Nacional.
De Linhares Barbosa já abaixo fiz referências biográficas. Talvez possa acrescentar-se que era chamado o “Príncipe dos Poetas Populares”. Quem o cantasse tinha êxito garantido; o letrista, que vendia este “produto” como fonte de subsistência, beneficiava obviamente deste sucesso.
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De Linhares Barbosa já abaixo fiz referências biográficas. Talvez possa acrescentar-se que era chamado o “Príncipe dos Poetas Populares”. Quem o cantasse tinha êxito garantido; o letrista, que vendia este “produto” como fonte de subsistência, beneficiava obviamente deste sucesso.
Encontrei uma explicação para a história do anel de cinco pedras, cuja
veracidade não afianço. Seriam elas:
a malaquite, que cura as doenças
espirituais e é indicada para a desintoxicação e alegria de viver.
a esmeralda, que nos dá a
imortalidade e a fé na vida, sendo um símbolo de excelência de uma vida melhor
o rubi, usado para preservar o
corpo físico e a saúde mental, inspirando sabedoria espiritual, saúde,
conhecimento, tranquilidade e riqueza.
o diamante, símbolo do amor
eterno, que representa o poder.
a ametista, que possui um efeito
tranquilizador, sendo a pedra da realização dos desejos pessoais.
Pondo as iniciais das cinco pedras de seguida, encontramos um bonito acrónimo:
MERDA
Si non é
vero é bene trovato...
Deixo-vos com um “mano-a-mano”, entre Amália, que
celebrizou este fado, e Teresa Salgueiro, numa versão mais arrojada.
JdB
Lá porque
tens cinco pedras
Lá porque tens cinco pedras
Num anel de estimação
Agora falas comigo
Com cinco pedras na mão!
Agora falas comigo
Com cinco pedras na mão!
Enquanto nesses brilhantes
Tens soberba e tens vaidade,
Eu tenho as pedras da rua
P’ra passear à vontade!
Eu tenho as pedras da rua
P’ra passear à vontade!
Pobre de mim, não sabia
Que o teu olhar sedutor
Não errava a pontaria
Como a pedra do pastor
Não errava a pontaria
Como a pedra do pastor
Mas não passas sorridente
A’lardear satisfeito
Pois hei-de chamar-te à pedra
Pelo mal que me tens feito!
Pois hei-de chamar-te à pedra
Pelo mal que me tens feito!
E hás-de ficar convencido
Da afirmação consagrada:
Quem tem telhados de vidro
Não deve andar à pedrada
Da afirmação consagrada:
Quem tem telhados de vidro
Não deve andar à pedrada
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