A música francesa é visitante deste estabelecimento por via do romantismo - há muito Aznavour, Adamo, talvez Bécaud, numa certa linha menos musical Jean Gabin e Yves Montand. Apareceu Léo Ferré e Serge Lama numa tentativa, quiçá desesperada, de evidenciar um ecumenismo musical, ou apenas relembrar tempos antigos, de escutas radiofónicas nocturnas a fingir que se estudava - ou se tentava desesperadamente achar que um curso de engenharia fazia sentido num homem que chumbava a matemática e física como se não houvesse amanhã.
Deixo-vos com mais música francesa, talvez menos romântica, mais de intervenção. Gente que foi, numa dada altura, muito cá de casa. E que dá gosto ainda, quando lhes dá para aparecerem. E o Moustaki diz uma frase que reflecte um pensamento que verbalizei e ouvi ontem, numa conversa agradável: non, je ne suis jamais seul / avec ma solitude...
JdB
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