Evangelho de Nosso Senhor
Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 11, 25-30)
Naquele
tempo, Jesus exclamou:
«Eu
Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque
escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e
as revelaste aos pequeninos.
Sim,
Pai, Eu Te bendigo,
porque
assim foi do teu agrado.
Tudo
Me foi dado por meu Pai.
Ninguém
conhece o Filho senão o Pai
e
ninguém conhece o Pai senão o Filho
e
aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde
a Mim,
todos
os que andais cansados e oprimidos,
e
Eu vos aliviarei.
Tomai
sobre vós o meu jugo
e
aprendei de Mim,
que
sou manso e humilde de coração,
e
encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque
o meu jugo é suave e a minha carga é leve».
***
Ensina-nos a contar os nossos
dias
O
pensamento da morte não é um espantalho, mas uma luz que nos ajuda a fazer
escolhas justas e sensatas na vida. A primeira leitura descreve o destino
último do homem mediante a imagem de um banquete preparado por Deus para todos
os povos. Se a morte assinala a entrada numa festa, não pode ser temida, deve
ser esperada. Da boca e do coração de cada cristãos deveria sair a exclamação
de Paulo: “para mim, viver é Cristo e morrer é lucro. Desejo partir para estar
com Cristo” (Fl 1, 21.23).
A
segunda leitura responde a outra pergunta angustiante: haverá lugar também para
mim no banquete do reino de Deus ou serrei excluído por causa dos meus pecados?
Responde Paulo: a nossa esperança não se baseia nas nossas obras, mas no amor
incondicional de Deus que nos amou e entregou o seu Filho à morte quando nós
éramos ainda seus inimigos. O Evangelho mostra como o Pai formalizou o seu
projecto de amor através de Cristo.
Fernando Armellini (2000), Banquete da Palavra, 175ss.
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