Enviado ontem por mão muito amiga - e não só a mão foi e é amiga, como foi providencial. Afinal, o dia tinha-se acabado, e eu, cansado com uma overdose (boa) de S. Tomás de Aquino (por motivos profissionais), sem qualquer inspiração, não sabia o que por. Eis se não quando aparece a Marisa Monte e a Sophia de Mello Breyner de mãos dadas, enviada por uma muito recente mãe. E aqui está...
JdB
***
O espírito da vida estremeceu quando
No escuro percebi que eras tu, Maria,
A minha filha adorada, boa como o pão
e fonte de alegria
(ilegível)
Pareceu-me que era felicidade a mais ficares
Até altas horas decifrando o azul escuro
Dos rostos da noite e era para mim a inteira
Maria, bela, misteriosa, boa
E tudo em mim ficou confiança e amor partilhado
E Deus tinha derramado sobre nós
A benção da sua mais alta estrela
E a beleza da noite nos acompanha
Hoje onze de Agosto
E a noite parecia encantada
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