Normalmente prefiro as versões originais, mas neste caso vou pela excepção que confirma a regra, esperando não ofender Ben E. King, autor desta música.
Mão amiga fez-ma chegar, informando que parece que alguém com visão, inspiração e bom gosto recorreu a músicos de diferentes partes do mundo, muitos deles fazendo pela vida nas ruas das cidades onde vivem, e gravou com eles diferentes versões da mesma música: Stand by me.
Fizeram depois uma mistura, em que fundiram parte do que cada um gravou.
O músico de Santa Mónica e o velho de barbas brancas de New Orleans são absolutamente fabulosos. Há também um intérprete do bairro Jordan de Amesterdão, um grupo de percussionistas índios americanos do Novo México, um violoncelista russo, um soberbo coro de mulheres da África do Sul e mais gente de Barcelona, Caracas, Congo, Rio de Janeiro.
Concordo com o comentário que acompanhava a mensagem do meu amigo: quanta arte há no mundo!
Espero que gostem do resultado. Eu gosto muito.
fq
3 comentários:
Belíssima escolha fq. Esta mistura de gentes em volta de um tema comum é tão simples e tão comovente. Para mim O que sustenta esta adesão não é a arte, mas sim a vontade da expressão de alma numa linguagem universal, sem preconceitos e julgamentos. Aqui todos dão o que sentem e sabem que os restantes entenderão e aceitarão as suas diferenças.
Boa malha!
Post muito internacional assim aliás como o seu autor, frequentador de ilhas exóticas.
Grande música e uma ideia muito gira. Curioso é verificar a ausência de participação da Ásia. A chamada música ocidental une Europa, Américas e África (onde tem parte das suas raízes) mas a Ásia é de facto um mundo à parte e menos penetrável do ponto de vista musical.
Seria estultícia da minha parte querer acrescentar algo ao teu post, depois de tão ilustres comentadores (é verdade que tiveste em ilhas exóticas?). Fico-me com a simplicidade - que está longe de ser uma qualidade... - gostei da música, da variedade, das diferenças unidas num propósito comum.
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