05 maio 2009

História com restos de vida - I

Subitamente
hás-de deixar-me só

e, de dentro da sombra,
surgir à lua,
pesando em cada passo semeado
o silêncio cúmplice da rua.

Cheios de vento
os cabelos brilham.

No casaco a balouçar,
restos de vida
e de luar.

JCN

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