30 setembro 2011

speechless

saber de cor
na pele
as palavras?

saber a cor
da pele
nas palavras?

saber de cor
o sabor - ou o saber -
das palavras?

preferia

saber de cor
o sabor
da pele.

sem palavras.



gi.

29 setembro 2011

São 40 anos...

O que se pode dizer sobre a morte que não tenha sido dito já? O que podemos ainda sentir que outros não tenham sentido com maior intensidade? Que luz nova poderemos incidir sobre um acontecimento que faz parte da vida desde que ela existe? Para um não crente, a morte é o fim de tudo. Para um crente, é o princípio da nossa eternidade. As duas visões têm em comum o que nos aflige e entristece por igual: o desaparecimento, a sensação do nunca mais... 

Ontem, pouco passava das 12.30h quando recebi o telefonema: sabe que morreu... Pois não sabia, só podia imaginar que receberia a notícia um dia destes, porque a saúde era frágil, a idade avançada e, para algumas pessoas, o Céu está aqui mesmo ao lado, a chamar por elas, porque há um tempo para tudo.

Com este desaparecimento reavivam-se memórias que têm exactamente 40 anos, uma data que, curiosamente, se cumpriu este mês. Quatro décadas de uma convivência próxima, muito próxima, não só com quem partiu ontem, mas com quem lhe partilhava o nome e o sangue. No fundo, com todos eles, que me acolheram e a quem sempre chamei a minha segunda família, que viviam na casa que durante a minha adolescência foi a minha segunda casa, com quem veraneei anos a fio, num Setembro inundado de felicidade juvenil.

Ao contrário de obituários mais criativos - ou simplesmente mais generosos -, interessa-me pouco referir as inúmeras qualidades de quem passou a curva da estrada. Talvez me atenha em duas que, estou certo, farão parte da concordância generalizada: o sentido de humor (melhor dizendo, a graça) e a inteligência. O resto fica no domínio íntimo de cada um, pois há pessoas que nos são demasiado ricas para se definirem por palavras, porque aquilo que nos une a elas são os momentos. 

Ontem, por volta das 12.30h de um dia claro e quente agarrado a um Verão que já não é, encerraram-se quarenta anos de uma parte do que fui, de uma parte do que sou. Não houve desaparecimentos imprevistos, não fiquei estupefacto com o evento que entristece. Fui apenas confrontado - mais uma vez - com a finitude das coisas. Para trás ficam lembranças singelas, infantis para alguns, incompreensíveis para muitos: o cheiro dos candeeiros a petróleo, o sabor da sopa de cação, a beleza inesperada de um jogo de cartas, cigarros fumados às escondidas, o terror de S. Pascoal surgido na penumbra de uma esquina. Não são trivialidades, ou talvez sejam, se acreditarmos que são elas que vão calcetando a estrada da felicidade.  

Há quem perca mais do que eu, porque a proximidade e os laços de família eram outros, mais intensos, mais afectivos, mais biológicos. Eu perdi uma pessoa de quem gostava verdadeiramente muito, porque 40 anos é muito tempo, sabem? As lembranças, essas, vivem comigo, porque uma gaveta que se fecha não tem de ser uma gaveta que se perde.

Sabe que morreu...

JdB 

28 setembro 2011

Diário de uma astróloga [9] 28 de Setembro de 2011


Os dias da semana

O Sol entrou no signo de Balança no dia 23 de Setembro. Balança superintende o mundo das boas maneiras, e, nesta altura, tento remediar algum défice de boa educação.

Nunca agradeci publicamente o dono deste blog, JdB.  Aqui fica o meu muito obrigada por me dares a oportunidade de me exprimir, divertir e informar. Muito obrigada por trazeres à luz a astrologia vista pelos meus olhos. Muito obrigada pelas revisões do meu texto. Muito obrigada pelo trabalho que tens a manter o site. Estes são os obrigadas óbvios. Mas há mais um.

Obrigada por teres escolhido quarta-feira  para o meu dia de publicação, o dia em que em grande parte do mundo se celebra, se bem que quase todos inconscientemente, o planeta Mercúrio, regente de Gémeos, o meu signo.  Por isso considero a quarta-feira “o meu dia”.

O que é que isto tem a ver com a astrologia? Explico.

A semana de sete dias foi adoptada pelos Romanos entre do séc. III e IV. Os legisladores basearam-se na obra do astrólogo grego Vettius Valens que viveu entre os anos 120 e 175 d.C. Ele argumentava que cada dia devia ser regido por um astro: um dia para o sol e outro para a lua e os restantes cinco para cada um dos cinco planetas do sistema solar visíveis a olho nu. Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno. Também argumentava que a ordem deveria outra ser baseada em cálculos utilizados na Babilónia. E assim o mundo civilizado da época, que falava latim, começou a designar os dias da semana por Solis dies, Lunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Jovis dies, Veneris dies, Saturni dies.

O Imperador Constantino, primeiro Imperador cristão, arranjou um compromisso entre o mundo pagão e o religioso, e modificou Solis dies para Dominica dies (dia do Senhor). Deixou os outros dias entregues aos deuses pagãos que tinham dado origem ao nome dos planetas. Todas as outras línguas baseadas no latim mantiveram esta denominação: espanhol, francês, romeno, catalão tem as suas versões de lunes, martes, miercoles, jueves, e viernes. Sobre o sábado há divergências: uns, como nós, os espanhóis e italianos, fomos à tradição hebraica do Shabbat e ficamos com sábado. Os franceses ficaram com samedi da denominação original ligada a Saturno. Os povos de origem anglo-saxónica acharam esta semana genial: mantiveram o Sun-day, Mon-day, Satur-day e foram buscar ao seu panteão mitológico deuses equivalentes a Marte, Mercúrio, Júpiter e Vénus para os outros quatro dias – Twi, Wodan, Thor e Frigge. 

E nós os portugueses? Como é que ficamos com designação hebraico-cristã utilizada pela Igreja? Dies domenica, feria secunda, feria tertia, feria quarta, feria quinta, feria sexta e sabbatum?

Um bispo de Braga, no sec. VI, S. Martinho de Dume, muito empenhado em eliminar traços de cultos pagãos, decidiu impor a terminologia eclesiástica num contexto laico. E conseguiu…  por isso temos as nossas segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras, o Shabbat hebraico e o dia do senhor.

San Martín de Braga o de Dumio, miniatura del Códex Albeldensis, a. 976, Biblioteca del Monasterio de San Lorenzo de El Escorial, Madrid

Não estamos sós no mundo: os chineses, no princípio do séc. XX, num ataque de secularidade, passaram a referir aos dias da semana, até então designados por símbolos relativos aos astros, com números. Os Russos têm um sistema numérico, mas consideram a segunda-feira como o dia um. Os Alemães por volta do ano 1000 passaram a chamar à quarta-feira, Mittwoch (meio da semana). Tenho dificuldade em lhes perdoar esta desconsideração ao Wotan / Mercúrio.

Carl Jung considerava que era importante, a nível do colectivo inconsciente germânico, a modificação de Wodanstag para Mittwoch. Pergunto-me: qual tem sido o significado para os povos que falam português, a nível do inconsciente, da acção do Bispo de Braga que eliminou a nossa relação quotidiana com as energias planetárias? 

   
Luiza Azancot

27 setembro 2011

Duas últimas

Na ressaca de muito recente viagem à Polónia, escolho esta valsa de um dos seus filhos mais notáveis, Fréderic Chopin, grande compositor e pianista romântico da primeira metade do século XIX, procurando assim prolongar no tempo esses dias de ausência marcantes e diferentes, agora que estou de regresso a um dia a dia confuso e algo enervante. 


Deveria ter escolhido uma mazurca ou uma canção polonesa, mas em Chopin aprecio sobremaneira as suas valsas ao estilo vienense, daí esta escolha. 


Quanto à Polónia, senti pouco a famigerada crise, antes encontrei gente alegre e descontraída, muita obra (alguma a ser executada por empresas portuguesas) e um tempo bem razoável. Também percebi que sentem alívio em não pertencer à zona euro, pudera! Crescimento económico previsto para este ano a rondar os 4%. 


Os polacos, diria que em grande parte, acreditam em algo superior, em Deus, se me faço entender. Não tenho dúvidas que a percepção que tive da sua fé, do seu catolicismo vivido e efectivamente praticado, constituiu o facto mais marcante da viagem. Poderei tentar um dia falar mais em detalhe desta questão e das razões que em meu entender levam a que o povo polaco esteja, nesta matéria, em claro contra ciclo relativamente a uma Europa ocidental, este canto incluído, em processo de descristianização acelerada. 


Espero que gostem!


fq

26 setembro 2011

Vai um gin do Peter's?


Em Portugal, as margens do Tejo são pontuadas por inúmeros castelos-fortalezas, situados em locais estratégicos, quase sempre com vistas soberbas.

Assim acontece com o CASTELO DE BELVER(1), um dos pilares da Linha Defensiva do Tejo, localizado nas imediações de Abrantes, a c. 160 Km de Lisboa. Merece bem uma visita, que poderá também incluir o Castelo de Amieira do Tejo (muito próximo) ou um mergulho e canoagem numa das praias fluviais da região, como a da Ortiga(2). Um programa ideal para explorar lugares bem preservados e, felizmente, ainda bastante selvagens.


Belver veio a ser construído na vasta Herdade de Guidintesta, doada pelo segundo rei de Portugal, D.Sancho I, à Ordem do Hospital de S.João de Jerusalém (mais conhecida por Ordem de Malta ou Hospitalários), como baluarte contra os mouros. Habilmente, o monarca foi repartindo por diferentes ordens militares o encargo de defesa e colonização de regiões nevrálgicas para o país, dividindo para… não perder o contrôle do reino. Nessa lógica, a zona de Tomar (entre outras) foi confiada aos Templários, que mais tarde deram origem à Ordem de Cristo, por mérito de um rei visionário e empreendedor – D.Dinis.

Alcandorado no topo de uma colina da margem norte do rio, os Hospitalários ergueram o Castelo de Belver (1194) com uma poderosa muralha em forma de pentágono irregular, para acompanhar os desníveis do terreno. Na muralha subsiste ainda o caminho das sentinelas, que acompanha todo o perímetro da fortaleza. A Sul fica a porta principal, ladeada por dois torreões, enquanto a ocidente se encontra uma entrada estreita, a dar para uma escarpa, conhecida por «Porta da Traição». 


No interior, destaca-se a Torre de Menagem com três andares, de onde se alcança um horizonte assombroso. A perder de vista! Ao lado fica a Capela de S.Brás (séc.XVI), em estilo renascentista, com um retábulo de 24 nichos, destinados a acolher as relíquias vindas da Terra Santa. Saqueado pelas tropas napoleónicas, o retábulo de estilo italiano está hoje reduzido a imagens sem mãos, sem relíquias e sem jóias.

Vista exterior da Capela de S.Brás, séc.XVI

Retábulo renascentista, cujas jóias e Santas Relíquias foram roubadas, deixando as imagens sem mãos e vazias.

Exemplar magnífico da arquitectura castrense medieval, Belver cumpriu em pleno a função defensiva, a ponto de ser um dos seis lugares do reino escolhido para guardar os tesouros reais. Soube, igualmente, incentivar o povoamento da região, estendendo-se pelo lado nascente do monte (o menos abrupto) uma povoação bem antiga, que ali encontrou abrigo, apesar do desnível do terreno. Muitas outras povoações foram-se estabelecendo pelas redondezas, aproveitando as poucas planuras daquela paisagem de morros rochosos.

Não por acaso, o castelo teve obras de reforço num momento decisivo da afirmação da nacionalidade, durante a Crise da sucessão, a mando do Santo Condestável (1383). Voltou a ser intervencionado na Restauração da Independência, em 1640, embora toda a Linha Defensiva do Tejo tenha começado a perder alguma relevância, após a conquista do Algarve (1249).





Terá sido a primeira sede dos Hospitalários, em Portugal, até se mudarem para o Crato (1350) e aí construírem o Convento da Flor da Rosa, por iniciativa do Grão-Mestre da altura, pai de D.Nuno Álvares Pereira. Assim se percebe a ligação de D.Nuno aos Cavaleiros da Ordem do Hospital.

Outros dados curioso associados à história do castelo, que se entrecruza, de múltiplas formas (algumas bem imprevistas), com a história pátria: ali esteve preso o jovem poeta Luís Vaz de Camões, e ali residiu durante uns anos a Princesa Santa Joana.

Muito danificado pelo terramoto de 1755, foi restaurado na década de 40 do século passado, tornando possível a visita a um monumento glorioso, que nos faz recuar até aos primórdios da fundação de Portugal.

Vem também a propósito uma breve referência à Ordem de Malta:
 -dois dos mais eminentes Grão-Mestres, a nível internacional, foram portugueses. Ambos do século XVIII, distinguiram-se a nível militar, legislativo, político e ainda como mecenas das artes e da ciência. Um deles, Frei D.Manoel de Vilhena continua a ser lembrado em Malta por duas estátuas imponentes, pela fortaleza que leva o seu nome («Forte Manoel») e pelo «Burgo Vilhena», onde estão o teatro, o hospital, o asilo e outras instituições benfeitoras criadas durante a sua vigência.

-Constituída em 1099 com o propósito de cuidar dos peregrinos que adoeciam na ida à Terra Santa, os monges da Ordem do Hospital evoluíram rapidamente para Ordem militar, a fim de apoiar os cruzados na conquista de Jerusalém aos sarracenos. À semelhança dos Templários, também reportavam directamente ao Papa, beneficiando de uma notável independência em relação ao poder régio. Daí a importância da posse de um território para afirmação da soberania internacional da Ordem, que lhe foi oficialmente reconhecida em 1310, com a instalação da sede em Rodes.

-Após a ocupação definitiva de Jerusalém pelo Califado, os Hospitalários conquistam a ilha de Rodes (1310), mantendo uma presença militar influente no Mediterrâneo. Em 1522, são forçados pelo Sultão otomano Solimão (o da grande Mesquita de Istambul) a mudar-se para outra ilha – Malta – que lhes foi cedida pelo Imperador Carlos V, tornando-se conhecidos por Cavaleiros da Ordem de Malta. Em 1571, desempenham um papel decisivo na batalha de Lepanto, contendo o avanço otomano sobre o Ocidente.


Fresco Cerco de Malta– chegada da frota otomonana (1565),

de Matteo Perez d’Aleccio (1547–1616).

-Em 1798, a Ordem é expulsa de Malta por Napoleão, em plena Campanha do Egipto. Definitivamente destituída da sua função militar, a Ordem estabelece sede em Roma, no Palácio de Malta, e retoma a vocação original, acudindo aos doentes e necessitados.

-Em Portugal, a Ordem acompanhou o primeiro esforço de conquista aos mouros e manteve presença até à extinção das ordens religiosas, em 1834, e consequente expropriação de todos os bens. Ressurgiu em 1899, dedicada a causas beneméritas.


A visita a castelos e fortalezas medievais poderá animar múltiplos fins-de-semana ou até umas férias diferentes, resultando numa forma sugestiva de visitar o país e revisitar a história de Portugal. Belver foi só o passeio mais recente, participando num programa muito bem organizado por um amigo, especialista em juntar cultura e diversão (nota: Belver aparece no filme no 37º segundo):





http://www.youtube.com/watch?v=jnB8-DhUdlg&feature=related


Maria Zarco


(a  preparar o próximo gin tónico, para daqui a 2 semanas)
_____________
(1) Aproveitando as indicações de um amigo-organizador de grandes programas, aqui vão as dicas de acesso ao Castelo de Belver, saindo de Lisboa: seguir pela a A1 e sair no nó de Torres Novas. Continuar pela A23 e sair na placa Gavião /Belver  (Saída Nr.13). Distância a percorrer: c. 160 Km.
(2) Acesso à Praia da Ortiga /Barragem de Belver saindo de Lisboa: seguir pela a A1 e sair no nó de Torres Novas. Continuar pela A23 e sair na indicação Mação /Ortiga (Saída Nr.12). Seguir depois e sempre as placas com a indicação de “praia da Ortiga” e/ ou “Barragem de Belver”. Distância a percorrer: c. 140 Km.

25 setembro 2011

Domingo, se Fores à Missa!


Um pouco no seguimento do que escrevi,  há 15 dias, sobre o arrependimento, o Evangelho de hoje vem dizer-nos que as portas estão abertas a todos aqueles que, em sinceridade e com o coração, se voltarem para Deus, pois Deus recebe com alegria todo aquele que se arrepende. Mesmo aquele que só se arrependa na hora da morte, Deus o receberá com alegria. Essa é a medida do amor de Deus. Uma medida que não encaixa nos nossos parâmetros. Uma medida que está muito para além da nossa compreensão. Para nós, o sentido de justiça funciona na velha ideia do olho por olho, dente por dente. Se fui melhor filho, deveria herdar mais. Se rezei mais Pai-Nossos, deveria chegar ao céu mais depressa. Mas a medida do Amor de Deus não é mensurável segundo os nossos padrões.  Deus ama-nos, individualmente, a cada um de nós, com a mesma intensidade e com a mesma misericórdia. O momento do arrependimento é o momento em que nos deixamos amar por Deus. Imaginem um feixe de luz, constante, que vem na nossa direcção; e imaginem que esse feixe de luz depara com uma porta de chumbo que insistimos em manter fechada, e por isso não nos atinge.  O facto de não vermos a luz não quer dizer que ela não esteja lá. Basta abrirmos a porta e a luz irradiará por ela adentro. O momento do arrependimento equivale ao momento em que abro a porta e deixo a luz entrar. 

Quem, de entre nós, não praticou já algum acto, do qual se tenha arrependido depois? Quantas vezes a nossa consciência fez “knock-knock” perante uma situação, uma omissão ou uma acção? Esse “knock-knock” deveria levar-nos ao arrependimento e o arrependimento deveria levar-nos à correcção da situação... Tal como o primeiro filho, que começou por recusar o trabalho na vinha mas acabou por ir.

Tentemos, nós também, praticar o arrependimento no nosso dia-a-dia. E, se a situação não permitir a sua correcção por meio de acções, pelo menos façamo-lo por palavras.

Domingo Se Fores à Missa ........... Pratica o Arrependimento !

Maf

Evangelho segundo S. Mateus 21, 28-32.

Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.’
Mas ele respondeu: 'Não quero.’ Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi.
Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.’ Mas não foi.
Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder vos no Reino de Deus.
João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.» 

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