02 novembro 2014

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 11, 25-30)

Naquele tempo, Jesus exclamou:
«Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, Eu Te bendigo,
porque assim foi do teu agrado.
Tudo Me foi dado por meu Pai.
Ninguém conhece o Filho senão o Pai
e ninguém conhece o Pai senão o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a Mim,
todos os que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração,
e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

***

Ensina-nos a contar os nossos dias
O pensamento da morte não é um espantalho, mas uma luz que nos ajuda a fazer escolhas justas e sensatas na vida. A primeira leitura descreve o destino último do homem mediante a imagem de um banquete preparado por Deus para todos os povos. Se a morte assinala a entrada numa festa, não pode ser temida, deve ser esperada. Da boca e do coração de cada cristãos deveria sair a exclamação de Paulo: “para mim, viver é Cristo e morrer é lucro. Desejo partir para estar com Cristo” (Fl 1, 21.23).
A segunda leitura responde a outra pergunta angustiante: haverá lugar também para mim no banquete do reino de Deus ou serrei excluído por causa dos meus pecados? Responde Paulo: a nossa esperança não se baseia nas nossas obras, mas no amor incondicional de Deus que nos amou e entregou o seu Filho à morte quando nós éramos ainda seus inimigos. O Evangelho mostra como o Pai formalizou o seu projecto de amor através de Cristo.


Fernando Armellini (2000), Banquete da Palavra, 175ss.

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