24 setembro 2019

Crónicas de um doutorando tardio

Alertado por mão amiga (que também é estudante na Faculdade de Letras) junto seguem dois posters para o mesmo evento. Sendo um apreciador tardio e ainda ignorante de poesia, interessa-me sobremaneira esta classificação de poesia ecofeminista para a greve climática mundial

Quando andei nas lides do ambiente na sua versão industrial, já lá vão 20 anos, cruzei-me com uma pessoa que, classificando organizações com preocupações, afirmava doutamente: algumas empresas vêem de onde parte a bola; outras já imaginam onde ela vai cair. Achei a analogia interessante e lembrei-me dela por ocasião da proibição de refeições com carne de vaca nas cantinas da Universidade de Coimbra. A universidade coimbrã faz parte, claramente das organizações que olham para onde parte a bola. A Faculdade de Letras está mais à frente, e atenta no local onde o esférico irá aterrar. E onde será isso? Na cara da senhora que ilustra a ideia de que o meu (dela) útero é uma bomba.  

O olhar esteticamente feliz não pede coisa diferente.

JdB





1 comentário:

Anónimo disse...

É bom ter mãos amigas assim. Que reviram frangos, atentos às chispalhadas.
Se eu tivesse (do verbo 'ter' e não do verbo 'estar') amigos assim, tinha umas gargalhadas garantidas e assaz frequentes.
O tipo de poesia deve ser giro! E mais giro é alguém pagar pelo/a porco/a ou bola.

Abraço do ao

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