07 abril 2017

Viagens dos dias que correm


Tinha estado em Marrocos, pela primeira e única vez, em 2000, numas férias de família no Club Med de Smir. Nessa estadia fomos a uma terra próxima, não me lembro do nome, que me deixou as piores impressões - porcaria, mau cheiro, pobreza, talvez demasiada gente a pedir. Foi com algum temor, por isso, que fui a Marraqueche.



A surpresa não pode ter sido melhor nem maior. Marraqueche é uma cidade limpa, desafogada, com um trânsito moderadamente caótico, com avenidas largas e bonitas e centros comerciais pejados de lojas razoavelmente boas, que não deslustram. Não se vê miséria, pobreza, pedintes, lixo espalhado. As pessoas são simpáticas e educadas, faltando-lhes apenas um módico de civismo que os levaria a parar nas passadeiras ou a não enganar o próximo, por vezes, como nos táxis, de forma tão infantil. Marraqueche tem, além disso, belíssimos restaurantes, com um serviço esmerado e qualidade inexcedível. Lembro, a propósito, um restaurante onde fomos, e que serviu uma tagine de borrego e uma tagine de galinha com cebola caramelizada de se ir aos céus. E há praças arranjadas com esplanadas onde apetece estar. 



Em suma, Marraqueche é um destino muito convidativo, tendo um argumento fortemente a favor: a viagem de avião demora cerca de 1 hora e 10 minutos, talvez um pouco mais. 




JdB

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