10 setembro 2014

Diário de uma astróloga – [86] – 10 de Setembro de 2014

Os desportos também têm signo

Gosto imenso de assistir a partidas de ténis. Vibro intensamente com os jogos dos Grand Slams.  Sigo os sucessos e insucessos dos jogadores principais como uma teenager segue a vida dos heróis dos filmes de vampiros.

As oportunidades de ver os grandes campeões ao vivo são poucas e, por isso, na semana passada estive regalada em frente à televisão a assistir ao Open dos Estados Unidos. Algumas das partidas foram épicas, como a que opôs o suíço Roger Federer ao francês Gael Monfils nos quartos-de-final.

Nunca joguei ténis para além de umas raquetadas em criança com amigos, e a partir de dos 20 anos, nem isso pude fazer por causa de uma lesão na clavícula. Então como se explica este meu interesse por este desporto? 

Sou Gémeos de lua nova, o que quer dizer que tenho o Sol e a Lua no signo de Gémeos e também Mercúrio nesse signo. Pode dizer-se que é a principal energia da minha carta do céu e, consequentemente, da minha personalidade.  

Gémeos é um signo do elemento ar e do modo mutável, sendo por isso o mais leve, menos denso e versátil do zodíaco. Rege ombros, braços e mãos. O ténis é um desporto que se ajusta perfeitamente a este signo porque exige agilidade e rapidez física, não esquecendo a rapidez mental (ar) uma vez que a estratégia de colocação das bolas é importantíssima. Os elementos verticais do símbolo de Gémeos fazem  lembrar os dois adversários, e o símbolo, como um todo, até parece a rede.

Penso que o ping –pong, squash, badmington e outros desportos individuais em que bolas andam pelo ar entre dois adversários também estejam sob o signo de Gémeos.

Quanto ao ténis, tenho a certeza que está sob o signo de Gémeos. Em 2012 fiz um estudo astrológico sobre os campeões e campeãs de ténis para trazer um maior rigor a esta afirmação.  

Decidi analisar as cartas do céu de grandes campeões e campeãs baseando-me na premissa que as características que definem o ténis são mais evidentes nestes indivíduos. Trabalhei com uma amostra dos melhores dos melhores. Defini um grande campeão ou campeã de ténis como um jogador que tenha ganho pelo menos 5 Grand Slams durante a sua carreira de tenista profissional. Os Grand Slams são os quatro torneios anuais mais prestigiosos e mais competitivos desta modalidade que se realizam anualmente em Melbourne, Paris, Londres e Nova Iorque. Só considerei jogadores com vitórias a partir de 1968, porque nesta data o ténis de alta competição mudou as suas regras ficando conhecido o período daí para a frente como “era moderna”. A minha amostra compunha-se 12 homens e 12 mulheres.

Analisei a distribuição dos planetas pessoais destes 24 tenistas - Sol, Lua, Mercúrio, Vénus e Marte - por signo. Deixei de lado os planetas lentos, ditos geracionais, pois podiam trazer grandes distorções, visto muitos jogadores terem nascido nos mesmos anos e a amostra não ser grande.

Os planetas pessoais reflectem (resumidamente) os seguintes aspectos da personalidade:

Sol – centro da personalidade, agente da vontade
Lua – mundo emocional que tanto influencia o resultado dos jogos
Mercúrio – estratégia mental
Vénus – aspectos relacionais incluindo com o adversário
Marte – competição, acção física, agressividade

Estamos na presença de um total de 120 ocorrências (24 tenistas * 5 planetas = 120) que se encontram distribuídas por signo, conforme o gráfico seguinte.



Não é preciso ser grande matemático para constatar que Gémeos é o signo dominante, pois aparece 22 vezes, seguido de longe por Caranguejo e Leão, ambos com 13 ocorrências. A distribuição por signo destes planetas em qualquer grupo de controlo seria de 10 para cada signo.

Não há dúvida. Está provado, o ténis tem signo e é Gémeos.

Para a astróloga, a resposta à pergunta “como se explica este meu interesse por este desporto?”  é simples. Nós gostamos das pessoas, dos livros, das obras de arte, dos filmes com os quais nos identificamos, com os quais temos pontos comuns. A um nível psicologicamente profundo, a minha energia Gémeos identifica-se com a energia Gémeos e com as características deste desporto. E não só: o meu Marte (competitividade) no signo de Balança (signo de ar, social, muito civilizado) também aprecia combates individuais sem armas, sem sangue e em que os adversários - uma vez terminada a partida - se cumprimentam com amizade. Por isso, sinto-me “em casa” quando vejo ténis.

E daqui surge uma pergunta mais importante. Saber de astrologia e ser capaz de fazer esta ligação entre a minha personalidade e as minhas escolhas (para além de um desporto) aumenta o meu livre arbítrio, ou condiciona-me?

Falarei deste assunto num próxima oportunidade.

Luiza Azancot

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