Para a V e para o M
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Um dia perguntei ao M (que é pai do M, de quem já aqui falei) se tinha hábitos que o entretivessem - escrita, por exemplo - já que isso poderia ser uma boa forma de fazer catarse. Lembrei-me de mim, e do bem que me fez. O M disse que ouvia muita música e, curioso, que gostava de ouvir música melancólica. Naqueles dias fomos trocando algumas músicas e eu apresentei-lhe coisas diversas: o Adágio para cordas de Samuel Barber, o início da Paixão Segundo S. Mateus de Bach, a música mais bonita do Cinema Paraíso, O Cisne, de Saint-Saens. Ele apresentou-me Yann Tiersen (que eu conhecia mal), Hania Rani, Ólafur Arnalds.
O M é casado com a V, que é brasileira e que eu também conheci com gosto. E hoje sugeri-lhe, por termos falado de dança e ele me ter dito
nós ja não dançamos agarradinhos há algum tempo, mas antes era algo que fazíamos com muita frequência
que deveríamos pedir à V algumas sugestões de forró. De entre as várias hipóteses que o M me mandou escolhi duas músicas (não sei se são forró ou outro estilo). E fiquei a pensar no terapêutico que é dançar agarradinho...
JdB
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