30 janeiro 2017

Caminho marítimo para a índia (IV)

Chegámos ontem ao fim da tarde a Goa, após uma viagem de avião de cerca de duas horas e meia, viagem essa carregada de ruídos de crianças e de indianos a falarem alto, a empurrarem a nossa cadeira com os pés, a incomodarem o sossego alheio. 

Não tenho ainda quase nada para contar de Goa, que chegámos de noite, a tempo de nos instalarmos num fantástico hotel (Vivanta by Taj) e jantarmos num restaurante próximo - caril goês, substancialmente diferente do caril de Deli. Na viagem de carro vemos casas portuguesas, nomes portugueses, arquitectura portuguesa e colonial. 


Lembrei-me de uma conversa que tive num almoço há poucos dias. Dizia-me uma amiga que já havia vindo duas ou três vezes à India: nunca fui a Goa. Fulano (penso que um organizador amigo) diz-me que se é para ver igrejas portuguesas mais vale ficar em Lisboa. Podia dizer que a frase tem graça, mas nem isso tem. O interesse de Goa reside exactamente no facto de, a milhares e milhares de quilómetros de distância, haver uma presença portuguesa tão forte. Sento isso mesmo quando estive em Ouro Preto, Congonhas, Mariana, cidades do interior brasileiro. Estava-se em Portugal, num misto de Alentejo e de bairro popular.

Amanhã tentarei colocar mais fotografias de Goa. Para já fica o caos de Deli. 



JdB


1 comentário:

arit netoj disse...

É maravilhoso ver essas igrejas bem portuguesas nessa paisagem luxuriante!
Beijinhos e parabéns por ontem...

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